Esse Roteiro de 5 dias em Paris foi publicado originalmente na Revista Aprendiz de Viajante #5 que você pode baixar gratuitamente e imprimir.
Paris foi um caso de amor à primeira vista. Ainda lembro da minha primeira viagem como se fosse hoje: de andar pela cidade maravilhada, me sentindo dentro de um livro de história, em dias de verão que não acabavam nunca. Tenho gravada na memória a minha primeira vez no Arco do Triunfo, eram mais de 9 da noite e o sol estava se pondo, deixando o céu em tons de rosa enquanto eu apreciava a vista lá de cima. Foi uma viagem intensa, 7 dias com um guia francês (radicado no Brasil), um professor de arte, que queria mostrar o máximo possível da sua querida Paris para um bando de estudantes de arte e arquitetura. O melhor dia foi quando me perdi do grupo (eu e o meu namorado na época) e fomos literalmente descobrindo a cidade, andando sem mapa, sem saber nada, dando de cara com a Notre Dame, com a Torre Eiffel, tentando ligar pro hotel para saber onde encontrar o nosso grupo – mas a gente não falava francês e o pessoal do hotel não falava nem inglês nem português, e fomos para os lugares errados. Que bom! Nada se compara a estar andando sem rumo e dar de cara com a Torre Eiffel, foi melhor do que se a gente tivesse ido até lá de propósito.
Voltei outras duas vezes a Paris, 7 dias a cada vez, em outras estações e com outras companhias, mas o que não mudou foi a minha paixão pela cidade. E acredite, ainda tenho muito o que ver. Se você vai pela primeira vez, não desanime: Paris é uma cidade para muitas viagens, a não ser que você resolva se mudar para lá e passar uma vida explorando cada cantinho. O que não seria uma má ideia…
Roteiro de 5 Dias em Paris
O roteiro de 5 dias é uma mistura de várias das minhas viagens, e tem uma ou outra coisa que ainda não fiz mas quero fazer. Da última vez que estive em Paris, em 2011 na primavera, eu estava grávida e com a minha filha na época com 3 anos, então foi uma viagem bem devagar.
Mas Paris fica melhor assim, quando é saboreada lentamente, vendo a vida passar nos belos jardins floridos, comendo um sanduíche na baguette enquanto as crianças correm atrás dos pombos. Se você não tem tempo para isso agora, tudo bem, volte futuramente para descobrir a Paris do dia-a-dia que os turistas apressados não conseguem ver. Um dia eu fui uma destas turistas – e não foi um problema não. O bom é voltar e poder experimentar a cidade de várias formas.
DIA 1 Do Musée D’orsay à Torre Eiffel
Sugiro que você comece a sua primeira manhã com o Musée D’Orsay, a antiga estação de trem que foi reformada e virou esse museu fantástico, à beira do Sena. Você pode comprar o Paris Museum Pass na bilheteria ali mesmo, nós compramos e achei que valeu a pena (o passe inclui atrações diversas na cidade, não apenas museus, e você poupa além de dinheiro, tempo em filas). O Musée D’Orsay tem uma coleção de quadros Impressionistas de chorar de emoção (lembre-se, eu era estudante de arte e design, e quase chorei mesmo quando vi esses quadros a primeira vez, me dê um desconto!). O meu preferido até hoje é A Igreja de Auvers, de Van Gogh, de um azul tão profundo que parece vibrar, nenhuma foto em nenhum livro de arte consegue mostrar aquele azul. Atualmente não se pode mais fotografar dentro do Musée D’Orsay, as minhas fotos são ainda da época em que era permitido. Não deixe de ver a maquete detalhadíssima do prédio da Ópera de Paris, tão perfeita que realmente é uma obra de arte.
Saia do museu e vá andando pelo 7º arrondissement, na direção do Musée Rodin, e almoce em um dos restaurantes por ali mesmo. Passe em alguma pâtisserie e prove um dos macarons coloridos ou outros doces divinos que os franceses fazem tão bem – éclairs, mil-folhas, tartes (tortinhas diversas)…Na categoria sobremesas mas não na pâtisserie, lembro bem do sorvete de mirtillo que tomei na minha primeira viagem, a frutinha azul arroxeada que na época não conhecia, blueberriesem inglês. Para quem adora esses docinhos, recomendo o site Paris Pâtisseries, que dá as dicas dos melhores doces e pâtisseries na cidade. Não me responsabilizo pelos quilos que você vai ganhar ao final da viagem!
Dependendo da hora e do seu interesse, visite o Musée Rodin, que é uma das coisas que eu ainda não fiz e estava no meu roteiro todas as vezes. O horário nunca deu certo pra mim, mas tudo bem, é mais um motivo para voltar. Do Musée Rodin você tem duas opções: caminhar até a Torre Eiffel ou pegar o metrô até a estação Trocadéro. Pode não fazer muito sentido olhando no mapa, mas pra mim o melhor jeito de ver a Torre Eiffel é do Trocadéro, e vale o detour. Vejam as fotos e me digam se não concordam comigo! A minha filha ficou absolutamente enlouquecida quando viu a Torre, ela começou a dançar, rodar, posar pra fotos, tudo ao mesmo tempo. Dali você anda pelos Jardins do Trocadéro em direção a Torre, e dependendo da época do ano, esses jardins estarão maravilhosos – na primavera estavam cheios de tulipas, jacintos e cerejeiras em flor.
E aí você vai chegando pertinho dela, a famosa Torre que era pra ser temporária, construída para a Exposição Mundial de 1889, e que acabou ficando e se tornando o símbolo da cidade. Eu nem imaginava que a torre em si fosse tão bonita, o trabalho em metal é cheio de detalhes ornamentais, e vê-la de perto foi muito emocionante. Entre na fila para comprar os ingressos para subir, ou suba de escada se tiver coragem. Você pode comprar ingressos antecipados pela internet, mas eu pessoalmente me recuso a fazer isso e ter que subir em um dia de chuva ou nublado, mas aí é decisão de cada um. A fila pode ser bem grande, tem épocas do ano que chega a mais de 2 horas, escolha o que fizer sentido para você. Eu gosto de subir até o segundo observatório, já fui até o 3º, lááá no topo, mas acho a vista do 2º melhor, porque você consegue identificar bem os monumentos e prédios importantes e eles tem ainda um tamanho interessante. Claro que isso é questão de gosto, recomendo que todo mundo suba até o alto pelo menos uma vez para decidir o que prefere. Também prefiro subir no final do dia para pegar o pôr-do-sol lá de cima, tirar fotos com a luz do dia e à noite, e ver a torre se acender e piscar pela primeira vez. A minha filha e meu marido ficaram literalmente assistindo boquiabertos. É lindo, não tem outra palavra melhor.
Se dinheiro não for problema, você pode jantar no restaurante no topo, o Le Jules Verne, que é considerado super romântico (e a comida é muito elogiada também, do prestigiado chef Alain Ducasse). Na hora de ir embora, não esqueça de se afastar da Torre para apreciá-la acesa, à noite. Foi um primeiro dia incrível? Se prepare que o segundo dia vai ser tanto quanto!
DIA 2 Do Louvre ao Arco do Triunfo
Comece a sua manhã no maior museu do mundo, o Museu do Louvre. Para quem não sabe, o Louvre começou como uma fortaleza e depois passou a ser o Palácio Real. Quando o rei Luis XIV se mudou com a corte para Versalhes, o Louvre foi transformado em museu para exibir parte da coleção real. O prédio em si já valeria uma visita mesmo se não tivesse uma das coleções de arte mais valiosas do mundo ali dentro. O Louvre é gigantesco e você poderia facilmente passar muitos dias ali dentro, então saiba o que você quer ver e tenha um plano antes de entrar, a não ser que você tenha muitos dias na cidade (nesse caso sinta-se a vontade para se perder pelo Louvre o dia inteiro). Dependendo da hora, você pode tomar o café da manhã ou almoçar no Paul, que fica ali no subsolo, e tem sanduíches ótimos na baguette, quiches e saladinhas.
Top 10 do Louvre
1- Monalisa, de Leonardo da Vinci
2- Venus de Milo, estátua grega de aprox 100 a.C.
3- Vitória de Samotrácia, estátua grega de aprox 190 a.C
4- Múmias e sarcófagos na seção Egípcia, Ala Denon
5- Esculturas na seção Etrusca e romana, ala denon
6- As Pirâmides de vidro (do lado de fora) e a pirâmide invertida (dentro)
7- A Coroação de Napoleão, quadro de Jacques-Louis David
8- A Virgem dos Rochedos, quadro de Leonardo da Vinci
9- Psiquê revivida pelo beijo de Eros, escultura em mámore de Antonio Canova de aprox 1787
10- O Escravo Moribundo, escultura de Michelangelo de aprox 1516
Depois de passar algumas horas no Louvre, vamos sair do museu e andar pela cidade: veja o Arco do Triunfo do Carrossel, que foi construído antes do Arco do Triunfo e ficava em frente ao Palácio das Tulherias, que foi destruído por um incêndio. Você pode seguir caminhando pelo lindo Jardim das Tulherias ou fazer um desvio e dar uma passada no Palais Royal, que tem as divertidas colunas listradas que rendem ótimas fotos e também um belo jardim. Ao final do Jardim das Tulherias você estará na Place de la Concorde (e antes disso no Musée L’Orangerie, pequenino, que tem 8 painéis imensos das ninféias de Monet, entre outras obras impressionistas). E aí a decisão é sua: entrar no museu, continuar andando passando pelo Grand Palais e Petit Palais, e seguir pela Avenida Champs Elysées até o Arco do Triunfo, lááá no final, ou pegar um metrô até o Arco para salvar os pés um pouquinho. Você pode pegar o metrô na estação Concorde ou naChamps-Elysées Clemenceau, em frente ao Grand Palais. São 2.6 km da Place de la Concorde até o Arco. Pessoalmente não recomendo ir andando porque você vai precisar subir os 284 graus do Arco do Triunfo depois de andar isso tudo. Mas se você não vai subir, gaste a sola dos sapatos andando mesmo. Vá parando para ver as muitas lojas lindas da Champs Elysées. Você pode tomar um chá com macarons na Ladurée como nós fizemos, ou na concorrente Pierre Hermé. As duas são renomadas pelos seus macarons, e aconselho experimentar os dois para tirar a prova!
Se você pegou o metrô, desça na estação George V, e aí caminhe até o Arco do Triunfo, que foi inaugurado em 1836 comemorando as vitórias militares de Napoleão Bonaparte. Você pode ir direto até a estação Charles de Gaulle – Étoile, mas vai sair bem embaixo do Arco, o que não rende as melhores fotos. Aprecie a arquitetura do arco, suas esculturas, veja o túmulo do soldado desconhecido, uma homenagem a todos os soldados que morreram na Primeira Guerra Mundial, e encare a escadaria até o topo. Tem muita gente que não sobe, mas eu adoro a vista do Arco, acho que vale muito a pena subir pelo menos uma vez.
Como ele fica no meio da Étoile (estrela) que é uma praça circular na convergência de 12 ruas e avenidas, a vista lá de cima é muito bacana – a Torre Eiffel pertinho, o Arco de La Defense ao longe, a linda Champs Elysées em frente. Só não subi da última vez porque estava grávida, senão tinha ido novamente. Depois de aprecisar a vista, desça e vá descansar os pés em algum café ou restaurante nas ruas menores ao redor da Champs Elysées. Uma palavra sobre restaurantes em Paris: é difícil achar bons restaurantes perto das atrações turísticas, porque eles normalmente são voltados aos turistas e justamente por isso, mais caros e não tão bons quanto os restaurantes direcionados aos moradores. Se você não liga pra isso, beleza, mas se você quer comer bem, vai ter um trabalhinho pra encontrar os lugares legais. Recomendo usar sites e apps de reviews de restaurantes, como o Yelp, pra não cair nas roubadas. Nessa área o bistrô Le Hide tem excelentes reviews, mas não é baratinho.
Como ele fica no meio da Étoile (estrela) que é uma praça circular na convergência de 12 ruas e avenidas, a vista lá de cima é muito bacana – a Torre Eiffel pertinho, o Arco de La Defense ao longe, a linda Champs Elysées em frente. Só não subi da última vez porque estava grávida, senão tinha ido novamente. Depois de aprecisar a vista, desça e vá descansar os pés em algum café ou restaurante nas ruas menores ao redor da Champs Elysées. Uma palavra sobre restaurantes em Paris: é difícil achar bons restaurantes perto das atrações turísticas, porque eles normalmente são voltados aos turistas e justamente por isso, mais caros e não tão bons quanto os restaurantes direcionados aos moradores. Se você não liga pra isso, beleza, mas se você quer comer bem, vai ter um trabalhinho pra encontrar os lugares legais. Recomendo usar sites e apps de reviews de restaurantes, como o Yelp, pra não cair nas roubadas. Nessa área o bistrô Le Hide tem excelentes reviews, mas não é baratinho.
DIA 3 – Contraste do moderno e medieval
Comece o terceiro dia visitando o Centre Georges Pompidou, que é o museu de arte moderna de Paris. O prédio de 1977 se destaca de tudo ao seu redor, uma estrutura de metal com fiações e tubulações coloridas expostas, que causou reações indignadas dos parisienses na época. Ao lado fica a Fonte Stravinsky, com suas esculturas coloridíssimas e muito loucas. Tem sempre artistas de rua nessa área, barraquinhas vendendo crepe de nutella, cafés e restaurantes transbordando de gente. O museu tem obras importantes (e polêmicas!) de vários artistas famosos como Duchamp, Dalí, Pollock, Kandinsky, Andy Warhol, Picasso, Léger, Munch, Roy Lichtenstein, entre outros. Para quem entende uma das 5 línguas do AudioGuide (não tem português), recomendo alugar um, porque para quem não conhece arte moderna é difícil mesmo entender qual é o motivo daquilo tudo ali. Não deixe de apreciar a vista panorâmica do alto do prédio (se quiser você pode comprar um ingresso mais barato só pra isso). O restaurante no topo também é super bem falado, e tem a bela vista. Você pode almoçar ali ou seguir para a Île St Louis.
Se não gosta de Arte Moderna e não quer nem tentar o Pompidou, comece o dia pela Île St Louis. Essa ilha pequenininha e linda tem um monte de lojas de rua cheia de coisas interessantes, de marionetes a produtos de design modernos e coloridos na Pylones, passando por azeites, doces, bijuterias, mas não pense que são lojas de souvernirs vagabundos para turistas não, tudo com muito bom gosto (as lojas ficam na Rue St Louis en l’ile). Almoçamos na creperia Au Lys d’Argent, pequenina e deliciosa. Galettes são crepes de trigo sarraceno, então eles não são branquinhos como os crepes de farinha de trigo. Todos os crepes que pedimos estavam deliciosos, e os preços bem razoáveis. Depois do almoço passamos para tomar o sorvete mais famoso de Paris na Maison Berthillon. É realmente delicioso, tomei o de avelãs, divino. Cuidado com a hora nas lojinhas, porque as igrejas não fecham muito tarde. Continue andando até atravessar a ponte que liga a Île St Louis à Île de la Cité, que é onde fica a Catedral de Notre Dame.
Entre pelo jardim dos fundos da Notre Dame, que na primavera fica lindíssimo cheio de tulipas. Dê a volta apreciando a arquitetura gótica da Igreja que começou a ser construída em 1163 e só realmente foi finalizada mais de 200 anos depois. Entre na Notre Dame e aprecie os vitrais lindíssimos e a meia-luz de uma catedral gótica, com suas centenas de velas, estátuas e o teto altíssimo. Nós entramos num domingo a tarde, bem na hora da missa (acidentalmente) e o órgão de tubos estava tocando, foi incrível. Se você tiver pernas para isso, suba a escadaria até o alto das torres, para uma bela vista da cidade. Eu ainda não fiz isso, das primeiras vezes a fila estava monstruosa, e da última vez, grávida, não encarei. Mas está na lista pra quando eu voltar à cidade!
Saindo da Notre Dame, siga em frente para visitar a Sainte Chapelle, que eu considero a igreja mais bonita que já vi na vida. Aliás, eu recomendo visitar a Notre Dame primeiro, porque eu visitei a Sainte Chapelle primeiro e achei a Notre Dame sem graça depois (questão de opinião, mas enfim, a Sainte Chapelle pra mim é incomparável). A fila costuma ser sempre grande e não tem uma fila separada pra quem tem o Paris Museum Pass, então tem que encarar. Você vai ter até que passar por detector de metais, porque é o mesmo complexo do Palais de Justice, então a segurança é forte.
Você entra nesta igreja gótica medieval de 1248 pela capela inferior, que já é bonita, e depois sobe os degraus circulares para a capela superior, e quando entra…o seu queixo cai no chão. Mas não pare embasbacado na porta, por favor, porque tem muita gente subindo atrás de você (as pessoas vivem fazendo isso, o choque é grande). As paredes altíssimas são cobertas por vitrais, é uma visão espetacular. Obviamente a luz externa vai influir – se o dia for de sol e muita luz, os vitrais ficarão ainda mais bonitos e coloridos, e se for o fim do dia com pouca luz ou nublado, as cores não vão ser tão impressionantes (nesse caso é melhor inverter a ordem e passar na Notre Dame mais tarde). O Brasil nem sonhava em ser descoberto e essa maravilha já estava de pé. Impressionante.
Se tiver tempo ainda, pode visitar a Conciergerie, a prisão famosa onde ficou Maria Antonieta e centenas de prisioneiros da Revolução Francesa.
Jante na margem esquerda do Sena, em um dos muitos restaurantes ao redor do Quartier Latin, no 5º arrondissement, ou no 6º arrondissement, entre a Île de la Cité e o Jardim de Luxemburgo. Um restaurante que experimentamos ali foi o Le Mauzac, comi um pato com cogumelos delicioso.
Quando for visitar a Notre Dame, atravesse a rua (37 Rue de la Bucherie) e vá conhecer a livraria Shakespeare & Co.
DIA 4 – Saindo de Paris
Pensei muito no que recomendar pra esse dia, porque você ainda tem muita coisa pra ver, mas decidi deixar a minha sugestão para sair de Paris e ir até o Palácio de Versailles ou a Giverny, fora da cidade. Se estiver com crianças, tem ainda a Disneyland Paris ou o Parc Astérix como opções.
O Parc Astérix só funciona de abril a outubro. Giverny é uma ótima opção mas tem que ser na época certa do ano – meados da primavera até o final do verão, para ver os jardins realmente no seu esplendor (veja matéria sobre Giverny nesta edição). O Palácio de Versailles é magnífico em qualquer época, mas fica ainda mais bonito com seus jardins floridos na primavera e verão. Meu voto fica para Versailles, o palácio do Rei Sol Luís XIV, que construiu o palácio mais opulento do mundo. Parar ir é só pegar o RER C para Versailles – Rive Gauche e andar 10 minutos até o palácio. Fica bem cheio, nunca vi a fila pequena para entrar.
Outras alternativas: passear pela margem esqueda do Sena: Jardim de Luxemburgo, Pantheon, Place de La Sorbonne, Igreja St Sulpice, Musée Rodin (se nao foi no 1o dia) e Le Grand Epicerie de Paris.
E ainda: ir até a Place de la Bastille, se perder pelo Marais, passar na Place des Vosges, e fazer qualquer coisa que você ainda não tenha conseguido fazer dos dias anteriores.
DIA 5 – Da Ópera a Montmartre
Comece andando pela Avenue de l’Opera rumo � Ópera: Palais Garnier, o prédio lindíssimo que foi construído entre 1861-1875 para abrigar a Ópera de Paris. O ingresso dá direito a entrar no prédio, mas nem sempre você consegue visitar o teatro, por causa de ensaios. O melhor mesmo é conseguir comprar um ingresso para um espetáculo, mas aí vai depender do calendário de shows bater com as datas da sua viagem, e nem sempre eles cabem no bolso. Saindo dali, dê uma passadinha nas Galeries Lafayette, a meca das compras parisienses, que foi inaugurada em 1895 e passou por várias expansões até ocupar a área que tem hoje. É uma loja de departamentos super elegante.
Curiosidade: se você gosta de comida japonesa, a Rue Sainte-Anne ali perto tem vários restaurantes japoneses autênticos, a comida maravilhosa e os preços razoáveis (dependendo do restaurante, claro). Pode valer a pena almoçar em um deles (os dois que eu fui estavam ótimos, infelizmente não tenho mais os nomes).
Caminhe em direção a Place de la Madeleine, passando na frente do tradicionalíssimo Café de la Paix, que era frequentado pela alta sociedade da Belle Époque francesa. Se você quiser experimentar, prepare o bolso, é um dos melhores cafés da cidade e cobra por isso.
Você vai chegar � Igreja de La Madeleine e a Place de mesmo nome. A famosa casa de produtos gourmets Fauchon está ali, eu adoro os chás deles, mas a loja inteira é uma perdição. Pegue o metrô na estação Madeleine até Pigalle, Blanche ou Abbesses, rumo a Montmartre.
Vá subindo as ruas estreitas de Montmartre até a Place du Tertre, que é a praça dos artistas que fica lá no alto da colina. Não aconselho subir ou descer a pé pelas escadas em frente a Basílica de Sacré-Coeur, porque ali tem um grande número de histórias de golpes com turistas, vendedores abusados e agressivos e afins, evite. Já peguei o metrô até Blanche ou Pigalle e fui andando até aPlace du Tertre pelas ruas pequeninas e suas escadarias.
Montmartre foi ponto de encontro de artistas, principalmente dos pintores impressionistas, e muitos pintores conhecidos já moraram ou tiveram estúdio no local, como Camille Pissarro, Salvador Dalí, Monet, Picasso, Matisse e Van Gogh. O bairro acabou aparecendo em inúmeros quadros por causa disso – o cabaré Moulin Rouge fica ao pé da colina (perto da estação de metrô Blanche). A Place du Tertre até hoje concentra os artistas locais vendendo seus trabalhos e alguns pintando na hora, sob encomenda, e você pode ter o seu retrato feito na hora se quiser.
Um pequeno museu com trabalhos de Salvador Dalí, o Espace Dalí, fica pertinho da praça. O caféLes Deux Moulins, do famoso filme Amélie Poulain, também fica em Montmartre. E é claro, a Igreja Sacré-Coeur, que pode ser vista de várias partes da cidade, com suas cúpulas sempre brancas e uma bela vista de Paris. A Igreja é bem bonita por dentro, mas não é permitido fotografar.
E para encerrar a sua viagem, um passeio de barco pelo Rio Sena, nos clássicos Bateaux Mouches, passando por vários pontos importantes da cidade se acendendo no final do dia (eles tem passeios com jantar também). Au revoir!
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