Macae Turismo

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domingo, 27 de julho de 2014

Costa Amalfitana: roteiro de nove dias

Fonte: http://www.aprendizdeviajante.com/

Positano na Costa Amalfitana
A viagem a Costa Amalfitana vai render conteúdo por muito tempo, fica até difícil decidir por onde começar! Resolvi ‘colocar no papel’ o roteiro básico que seguimos, que já mostra bem como aproveitamos nossos dias por lá. Eu sei que  muita gente faz roteiros completamente diferentes desse, e, conversando com algumas amigas que foram para lá antes (e também ao recber os diversos comentários nas fotos do Instagram falando ‘vai pra tal lugar’ ou ‘não deixe de fazer tal coisa’) percebi que existem muitas e muitas maneiras de explorar a região e é preciso avaliar quais são as suas prioridades ao marcar uma viagem para lá.
Eu e meu marido queríamos descansar. Ficar bastante tempo na praia, na vida boa, sem preocupação de conhecer muitas cidades. Optamos por um roteiro simples e apenas três trocas de cidade: Nápoles, Positano e Sorrento, sendo que a maioria do tempo ficamos em Positano. Eu sei que ficou muito por conhecer, mas simplesmente precisei aceitar que não havia tempo suficiente de cobrir a Costa Amalfitana inteira. Óbvio que eu gostaria de voltar e passar pelos lugares que ficaram de fora, mas estou feliz demais com tudo que consegui fazer nesses nove dias lá.

Roteiro de nove dias na Costa Amalfitana

Dia 1 – Chegada em Nápoles

Partimos bem cedo do aeroporto de Gatwick em Londres com destino a Nápoles, capital da região da Campania. Pegamos o ônibus Alibus (siga as placas com esse nome para chegar até o ponto), que nos deixou no porto da cidade (antes ele para na estação central/Piazza Garibaldi), de onde seguimos caminhando até nosso hotel, que ficava na região de Lungomare – que engloba uma avenida comprida e um calçadão a beira mar.
Depois de deixar as coisas no hotel, partimos para explorar o centro histórico da cidade. Apesar do sol forte, calor e sensação de umidade, encaramos a caminhada. Não sabia exatamente o que esperar de Nápoles, e tive uma ótima surpresa. Adorei as vielas e suas casas de fachadas coloridas, as lojas de doces e batatas fritas, a fascinação dos napolitanos pelo Maradona e as ótimas pizzarias (foi em Nápoles que a pizza Margherita foi inventada!).
Jantamos na pizzaria Brandi e antes de retornarmos para o hotel andamos mais um pouco por Lungomare, que tem uma vida noturna bastante agitada.

Dia 2 – De Nápoles a Positano

Tínhamos uma manhã inteira livre em Nápoles, a a princípio a ideia era visitar um dos museus. Mas o calor me venceu, e preferimos ficar por Lungomare para aproveitar a brisa do mar. Acabamos entrando no Castelo dell’Ovo, que tem um pequeno museu mas serve principalmente como locação para festas e convenções. A entrada é gratuita, vale a pena entrar pela vista, já que o castelo se debruça sobre o mar.
No início da tarde saímos do hotel e pegamos o metrô para a Piazza Garibaldi, onde havíamos marcado com um motorista que nos levaria até Positano (contratei o serviço antecipadamente, com a empresa Positano Shuttle). Assim, nos despedimos de Nápoles e chegamos na cidade onde passamos a maior parte do tempo durante esses nove dias, Positano.
Depois de deixarmos tudo no hotel, caminhamos até o centrinho da cidade e a praia principal. Escolhemos um restaurante e terminamos nosso dia comendo salada caprese e massa com frutos do mar.

Dia 3 – Praia em Positano

Um dia com apenas um objetivo: ficar na praia! Para o nosso primeiro dia totalmente relax de sol, calor e água fresca, resolvemos ir para a ‘Spiaggia Grande’, a maior praia de Positano. Há uma estrutura super profissa para os turistas: guarda sol, cadeiras, wifi, banheiros e chuveiro. Nessa praia paga-se 15 euros por pessoa, para ficar o dia inteiro. Inclusive, é possível pagar com cartão de crédito!
Vale lembrar que a praia é de pedra e bastante movimentada, fica bem cheia ao longo do dia. Pode deixar tranquilo suas coisas nas cadeiras e ir para o mar, e aconselho ir até a beira da água de chinelos: as pedras machucam e também ficam muito quentes, pois são bem escuras. Ah, para usar o chuveiro você vai precisar de uma moeda de 0,50 centavos.
Passamos o dia todo na vida boa e a noite, antes de jantar, exploramos mais um pouco as ruazinhas do centro, assim como as deliciosas lojas de souvenir.

Dia 4 – Pompéia e Vesúvio

Antes da viagem fechei com uma agência um passeio de dia inteiro saindo de Positano para Pompéia e o Monte Vesúvio. A parte da manhã foi dedicada a explorar Pompéia, a cidade romana que foi soterrada pelos debris do vulcão Vesúvio após uma erupção no ano 79DC. É um passeio fascinante, e tivemos a oportunidade de ouvir explicações sobre alguns detalhes das construções e da disposição das casas nas ruas. Sofri muito com o sol e o calor: em Pompéia não tem vento nem sombra, por isso leve chapéu, leque e muita, muita água.
Costa Amalfitana
Pompéia
De Pompéia fomos até o Vesúvio. O ônibus da agência subiu até o limite liberado para automóveis (mil metros) e a partir de lá é preciso caminhar os 200 metros restantes. Mas, importante: são 200 metros de altura porém muito mais de caminhada em uma subida sobre uma superfície de areia e terra. Não é fácil e requer energia. Mas a recompensa é sensacional: nunca na minha vida achei que veria a cratera de um vulcão. É uma daquelas coisas pra se fazer antes de morrer! Lá de cima a vista da Baía de Nápoles é bem legal, e também é possível enxergar Pompéia.
Costa Amalfitana
Penando pra subir até a cratera do Vesúvio
Para nos pegar e nos deixar em Positano, o ônibus da agência passou pela ‘Amalfi Drive’, a estrada que conecta as cidades que fazem parte da Costa Amalfitana. São milhares de curvas e é preciso dirigir com cuidado, mas a vista… de tirar o fôlego! Outra vantagem é que passamos, ainda que rapidamente, por cidades como Amalfi, Praiano, Minori e Maiori.

Dia 5 – Capri

Planejando essa viagem, eu precisei aceitar o fato de que não daria tempo para conhecer todas as cidades – como eu contei na introdução do post eu e meu marido fazíamos questão de ter alguns dias sem fazer nada, apenas para curtir a praia. Mas ir de barco até a ilha de Capri foi uma das coisas das quais não abri mão. E olha, que decisão acertada! Definitivamente o ponto mais alto das férias.
Acertei e paguei o passeio antes de viajar, depois de uma rápida troca de emails com a empresaCassiopea, a qual recomendo muito. ‘Embarcamos’ com mais 7 pessoas no mesmo barco as 9 da manhã na Spiaggia Grande em Positano e partimos rumo a Capri. A ‘viagem’ até lá leva cerca de duas horas, e inclue paradas para nadar em alto mar, é sensacional.  Tivemos 4 horas livres na ilha antes de embarcar de volta para Positano (e nadar mais um pouco!). Chegamos por volta das 6 da tarde, então sobrou tempo suficiente para voltar ao hotel, tomar banho e sair novamente para perambular pelo centrinho e jantar.
Costa Amalfitana
Em alto mar, rumo a Capri

Dia 6 – Mais praia em Positano

Havíamos cogitado alugar um carro para dirigir entre as cidades da Costa Amalfitana, mas depois de dois dias seguidos de passeio (Pompéia e Capri), estávamos cansados e queríamos descanso e vida mansa. Resolvemos então ficar em Positano e passar o dia na Spiaggia Fornillo, a praia menor que pode ser acessada por uma longa escadaria desde o alto de Positano ou então a partir de um caminho que ‘atravessa’ as pedras que fazem a divisa com a Spiaggia Grande.
A praia de Fornillo foi uma ótima surpresa: além de ser mais barato alugar seu ‘espaço’ com as cadeiras e o guarda sol (8 euros por pessoa) e ter os mesmos benefícios, como banheiro e wifi, a praia é muito mais vazia e sossegada. Ela é menor, também de pedras e existem alguns restaurantes por ali que servem almoço tradicional e sanduíches/lanches.
Após um dia inteiro relaxando em frente ao mar, fomos aproveitar nossa última noite em Positano.

Dia 7 – De Positano a Sorrento

Fizemos o check out no hotel em torno das 11:30 e fomos até a Spiaggia Grande para pegar um ferry que nos levaria a Sorrento. Chegando lá descobrimos que todos os passeios de barco naquele dia estavam cancelados, pois o mar estava mexido. Nos informamos e ficamos sabendo que há um ônibus que faz essa viagem entre as duas cidades, da empresa SITA. O ponto fica há uns 500 metros do centrinho, no encontro da Via Cristoforo Colombo com a Via Guglielmo Marconi. A viagem levou cerca de 40 minutos e desembarcamos em Sorrento na Piazza Tasso, de onde andamos até o nosso hotel.
Como chegamos no início da tarde, resolvemos aproveitar a piscina maravilhosa do hotel, já que o sol ainda estava forte. Mais tarde, percorremos o centro histórico de Sorrento, passeando bem devagar por suas vielas lotadas de restaurantes e lojinhas com os mais variados tipos de souvenir. A dinâmica de Sorrento é bem interessante, já que a cidade está localizada sobre um penhasco, mas existe uma faixa de praia e vários piers ao longo da praia, todos cheios de cadeiras e com boa estrutura para passar o dia e cair no mar.
Encontramos um bar com uma vista maravilhosa e fechamos nosso dia la, brindando com Aperol Spritz.

Dia 8 – Sorrento

Eu queria fechar essa viagem com chave de ouro, portanto o hotel foi escolhido a dedo: uma piscina maravilhosa com vista para a baía de Nápoles e o Vesúvio estava no pacote! Passamos quase o dia inteiro lá, alternando entre cochilo, leitura e banho de piscina. No fim da tarde saímos mais uma vez para passear pelo centrinho, meio sem rumo, para rever as ruelas com calma e comprar alguns presentes.
Escolhemos um restaurante para a nossa última janta de férias e começamos a nos despedir de Sorrento  e dos dias maravilhosos que passamos na Costa Amalfitana.

Dia 9 – Hora de dar tchau

Acordamos muito cedo pois precisávamos pegar o ônibus que sai da estação de trem de Sorrento às 6:3o da manhã rumo ao aeroporto de Nápoles, já que nosso vôo era as 10.  E assim terminaram as férias…

Sobre a Autora

Heloisa Righetto é designer por formação mas trabalha como editora para um site especializado em interiores, design e lifestyle em Londres, sua casa desde 2008. Escreve o blog www.helorighetto.com desde 2003. Siga @helorighetto no Twitter e no Instagram @helorighetto e no Google Plus + Heloisa Righetto
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Riviera Maia

Fonte: http://www.viajaretudodebom.com.br/



Estava para montar essa série “No mundo ideal” há algum tempo, o  “mundo ideal” seria uma viagem com tempo/dinheiro suficiente para desfrutar o mínimo que o lugar oferece. Seria a resposta àquela pergunta que todos fazem: “mas quanto tempo você acha que é o ideal para o lugar X?”  Claro que nem sempre podemos ficar o tempo necessário, ou não temos o dinheiro necessário para ficar o tempo ideal.. , mas vou montar a série com o mínimo para que o lugar seja desfrutado como deve ser, ou como eu acho que deve ser :)
Escolhi a Riviera Maya para ser o primeiro lugar da série justamente porque essa semana conversei a respeito disso no twitter, tirando a mesma dúvida do “quanto tempo ficar lá” entre outras perguntas.
Riviera Maya – No mundo ideal
Tempo de permanência: 7 dias
O que fazer/duração: 
  • Chichen Itzá- 1 dia- as ruínas são maravilhosas e fica a 178 km de Cancun.

    Chichen Itzá
    Fica realmente cansativo ir e voltar no mesmo dia, mas vale a pena o passeio e olha que eu fiz grávida de gêmeas e de quase 7 meses. É um lugar único! O passeio  pode ser contratado nos hotéis com agências receptivas.
  • Tulum- 1/2 dia -

    Ruínas de Tulum e o mar do Caribe
    O que mais fascina em Tulum é o contraste entre o azul do Caribe e as ruínas. Realmente imperdível!
  • Xel-ha- 1/2 dia – O parque é uma delícia, muito o que fazer, entre outras coisas mergulhar com golfinhos.

    Xel-Ha
    Por isso, se tiver mais tempo merece um dia inteiro, mas como é muito próximo à Tulum (9 km) com o tempo apertado dá para dividir o dia.
  • Xcaret – 1 dia –  O parque também é muito bom, mas o ponto alto é o show de encerramento, pago à parte, com apresentação do folclore mexicano. Uma coisa não podemos falar: a proximidade com os EUA fizeram o México aprender a fazer show, nós aqui precisamos correr atrás disso.
  • Cancun - 1 dia e uma madrugada – Sim , uma madrugada rs..

    Cancun
    Cancun tem várias boites e pelo menos em uma madrugada é preciso escolher uma delas e entrar! Durante o dia, uma passada no Shopping La Isla ou no Plaza Caracol, caminhar pelas ruas da parte da cidade que é mais turística, conhecida como Isla Cancun, comprar artesanatos e claro Tequila! :)
  • Playa del Carmen – 1 dia e uma madrugada. Mesmo caso de Cancun sendo que eu acho Playa mais charmosa, portanto, se tiver mais tempo, fique mais! :)
  • Cozumel - 2 dias – O ferry  para ir para Cozumel sai de Playa del Carmen e não demora 30 minutos para chegar na ilha. Mesmo para quem não mergulha, só faz snorkel, Cozumel é parada obrigatória. A visibilidade da água é de 30 metros o ano todo, chegando a 60 metros no verão. A cor do mar impressiona. Como trata-se de uma ilha, e não é possível mergulhar , conhecer tudo em um dia, o mínimo de tempo para se passar lá são dois dias: um para a parte da ilha voltada ao continente e outro para a parte da ilha do mar de fora, como chamamos em Noronha :) A ilha tem ainda muitos restaurantes e noite animada. Não fazer os 2 dias é deixar de aproveitar tudo que ela oferece!
Quando ir: Em um dos passeios o guia me disse que Cancun e a região só tem 2 climas: Quente e muito quente! Eu fui em Maio e realmente estava bem quente! O único detalhe que eu gosto de informar é que Cancun se localiza naquela região do Caribe cujo segundo semestre do ano se caracteriza por temporada de furacões. Basta lembrar o estrago de 2005 para evitar marcar a viagem no segundo semestre!
Onde ficar: A região da Península de Yucatán, ou Riviera Maya, é super bem servida de hotéis, na verdade na maioria resorts all inclusive que não são caros se formos comparar com preço de resort no Brasil. Todas as mais famosas redes de hotéis internacionais estão lá, nem que seja somente em Cancun. Praticamente todos os hotéis são do mesmo nível, sem muita diferença de preço entre Cancun e Playa del Carmen. Eu prefiro Playa por ser mais perto dos parques (ver tabela de distâncias abaixo) e de Tulum e Cozumel, e também por achar a cidade mais charmosa que Cancun. Muitos separam a hospedagem, ficando metade do tempo em Cancun e a outra metade em Playa, eu realmente não vejo necessidade disso.

    Fonte: Cancun-Map
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O que fazer em San Diego com Crianças

FONTE: http://www.aprendizdeviajante.com/

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San Diego é a segunda maior cidade da Califórnia e fica bem ao sul do estado, coladinha na fronteira com o México. Por causa da sua localização, o clima é ameno, e as praias são uma grande atração (são bonitas, mas a água é bem fria!). O centro da cidade fica de frente para a baía, e é onde estão muitos hotéis. A ilha de Coronado fica do lado oposto, e tem alguns bons resorts de praia. A cidade e seus arredores contam com um grande número de atrações turísticas, e grande parte delas é uma ótima pedida para famílias. Este post foi escrito a quatro mãos, pois nós visitamos San Diego em épocas diferentes (Lu no início de setembro e Claudia no final de dezembro) e fizemos passeios diferentes.
Aqui vai a nossa listinha pra você que está planejando uma viagem para a Califórnia e pensa em incluir San Diego no seu roteiro!
Legoland: o parque temático dos tijolinhos coloridos LEGO que também tem uma filial em Orlando, tem atrações para crianças em várias faixas etárias, mas é especialmente bom pra crianças pequenas. A Julia quando foi estava com 4 anos e amou, muitos brinquedos apropriados para a sua idade. O preferido foi dirigir um carrinho de Lego e ganhar uma carteira de motorista na saída. Os adultos vão gostar principalmente das réplicas de prédios e cidades famosas dos EUA feitas de Lego, como Nova York, Las Vegas, a Casa Branca, San Francisco, tudo maravilhosamente bem-feito. Tem também um parque aquático e um aquário adjacentes, mas como não estava muito quente no dia que fomos, preferimos não ir ao parque aquático. Fomos ao Aquário Sea Life, que é bem bonitinho e não muito grande, as crianças vão gostar.

Julia amou a Legoland, nós adoramos as réplicas de Lego, perfeitas!
Julia amou a Legoland, nós adoramos as réplicas de Lego, perfeitas!

Preços: $78 adulto e $68 criança de 3-12 anos. Menores de 3 anos não pagam. Ingresso combinado do Sea Life + Legoland, $91 adulto e $81 criança, e você pode usar por dois dias.
Endereço: 1 Legoland Dr, Carlsbad, CA Telefone: (760) 918-5346
Sea World: Nós adoramos esse parque e tendo ido inúmeras vezes no Sea World de Orlando, estavámos em dúvida se valia a pena ir ou não no de San Diego, já que tínhamos visitado o de Orlando seis meses antes. O que acabou definindo a visita foi um passe que eles tem em San Diego que se chama San Diego 3 in 1, que é um combo com entradas para o San Diego Zoo e também pro Animal Park. O Sea World San Diego tem muitas das mesmas atrações de Orlando: o show da Shamu, Blue Horizons com os golfinhos, o show dos leões marinhos, o tanque com os tubarões. As diferenças são bem poucas, a área molhada da Shamu em San Diego se chama Sesame Street bay, achei o parque um pouco maior. Fomos depois do Natal, então ainda tinha decoração de Natal e também uma pista de patinação no gelo.

SeaWorldSanDiego
Sea World San Diego

Preços: US$78.00 para adultos e US$70.00 para crianças de até 9 anos. San Diego 3 in 1 para visitas ilimitadas durante 7 dias nos três parques: US$143.00 para adultos e US$109.00 para crianças de até 9 anos.
Endereço: 500 Sea World Drive, San Diego, CA

San Diego Zoo: Esse zoológico é um dos maiores e mais lindos do país e uma atração que estava no topo da nossa lista. Eu achava que dava pra ver tudo em uma tarde, mas não dá… separe um dia ou mais para aproveitar bem. Foi uma das atrações mais concorridas em San Diego na época que fomos, mas nada super lotado que não desse pra andar. Dos animais mais fofos que vimos, destaque para o Koala, os ursos Panda (que tem agora um panda bebê!), a área enorme dos elefantes(que também tem bebê elefante agora!) e a área das girafas. Veja o mapa aqui.

sandiegozoo
Zoológico de San Diego

Preços: US$44.00 para adultos e US$34.00 para crianças de até 9 anos. San Diego 3 in 1 para visitas ilimitadas durante 7 dias nos três parques: US$143.00 para adultos e US$109.00 para crianças de até 9 anos.
Endereço: 2920 Zoo Drive, San Diego, CA 92101

Wild Animal Park: O Wild Animal Park fica numa área de mais de 7000 m2 e tem diversas opções de safari. No ticket do San Diego 3 in 1 está incluído o mais simples que é o Africa Tram Safari. Pra esse parque, eu aconselho ir cedo, quando os animais estão mais ativos. Você entra no carrinho do parque e vai passeando pelo parque como num safári e vendo animais. Na área imensa do parque, é possível ver leões, girafas, zebras, mas cada vez que você faz é diferente. Eles tem um petting zoo com cabras e outros animais de fazenda que o Dylan adorou.

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Wild Animal Park

Preços: US$44.00 para adultos e US$34.00 para crianças de até 9 anos. San Diego 3 in 1 para visitas ilimitadas durante 7 dias nos três parques: US$143.00 para adultos e US$109.00 para crianças de até 9 anos.
Endereço: 15500 San Pasqual Valley Road, Escondido, CA

USS Midway: O USS Midway é um museu diferente. Dentro de um porta aviões, que está estacionado na baía de San Diego, ele tem mais de 60 exposições diferentes e 27 aviões que foram recuperados. É um parque de diversões pra crianças que adoram aviões e botões.

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USS Midway

Preços: US$19.00 para adultos e US$10.00 para crianças de 6 até 17 anos.
Endereço: 910 North Harbor Drive, San Diego, CA
Dirigir pelas praias: o nosso programa no primeiro dia em San Diego foi pegar o carro e dirigir pelas praias, parando pelo caminho pra apreciar a paisagem, ver as focas e pra Julia correr na areia, claro. Estava friozinho então não dava pra gente entrar na água, mas o visual vale o passeio (só faltou o sol!). Julia adorou as algas esponjosas estranhíssimas que vimos em algumas praias, pareciam de mentira! Fomos de Coronado até Encinitas, parando em La Jolla pelo caminho.

Dirigindo pelas praias de San Diego
Dirigindo pelas praias de San Diego

La Jolla: é uma área super famosa, porque tem formações rochosas na beira do mar muito bonitas, e uma “piscina” onde ficam muitas focas bem pertinho do calçadão. Um parque gramado bem pertinho do mar fica cheio de famílias, crianças brincando, soltando pipa, Julia adorou correr ali. No dia que nós fomos quase não vimos focas, tinham umas 2 ou 3 apenas, infelizmente.

La Jolla, bem bonita, mesmo com o dia cinza
La Jolla, bem bonita, mesmo com o dia cinza

Coronado: ficamos hospedados em Coronado, que é uma ilha do lado oposto de downtown San Diego. Tem uma praia enorme pública, o famoso Hotel Coronado, histórico e super bonito, um centrinho fofo cheio de lojinhas e restaurantes.

Hotel Coronado, histórico, na beira da praia em Coronado
Hotel Coronado, histórico, na beira da praia em Coronado

O hotel Coronado no inverno fica todo enfeitado e eles inauguram a famosa pista de patinação no gelo. O restaurante Babcock & Story que fica exatamente em frente a pista é uma boa pedida. Enquanto o Nick patinava no gelo, nos ficamos quentinhos no restaurante do hotel fazendo uma boquinha.

Hotel Coronado
Hotel Coronado

Gaslamp Quarter: a área histórica de downtown San Diego é onde se concentra a vida noturna da cidade. São muitos prédios antigos preservados e alguns dos postes de iluminação a gás que deram o nome a área. Vários restaurantes charmosos ficam no Gaslamp, e eventos como o Mardi Gras acontecem ali.

Gaslamp Quarter em San Diego, charmosinho
Gaslamp Quarter em San Diego, charmosinho

E você, tem mais alguma dica de atração turística com crianças em San Diego?

Sobre a Autora

Este post foi escrito em conjunto, por duas ou mais das Aprendizes de Viajante: Cláudia Beatriz, Luciana Misura e Helô Righetto. Nos siga no twitter@aprendizviajant@lucianamisura e @helorighetto
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Meia Noite em Paris – Um Roteiro pelas Locações do Filme

FONTE: http://www.aprendizdeviajante.com/

pontejaponesa
Depois de semanas escutando críticas e elogios ao filme Meia Noite em Paris, finalmente fui ao cinema assistir. Resolvi não ler muito sobre ele, não perguntar muitos detalhes,para não criar muitas expectivas ou me decepcionar. Na verdade eu não sou muito fã de Woody Allen. Vejo os filmes dele, somente porque gosto ou da história ou dos atores, não porque foi ele que fez. Se você é fã ou não de Woody Allen, se você gosta de comédia romântica meio fantasia ou não, nada disso importa. Quem rouba a cena nesse filme é Paris! A cidade luz está linda, poética e mais convidativa pro romance do que nunca. Na abertura uma coleção de cenas dos lugares mais famosos da cidade, que eu até achei um pouquinho exagerada no comercial. Mas não há como negar, é um lugar encantador.
O filme me ganhou na 1a cena…abre para uma paisagem lindíssima e florida, a ponte japonesa ao fundo, num dia ensolarado no jardim que eu reconheceria em qualquer foto ou filme e provavalmente de qualquer ângulo. Gil e Inez, os personagens, são introduzidos no filme em Giverny, os jardins de Monet. Não, eu não vou contar o filme, mas alguns dos comentários a seguir podem ser considerados spoilers, portanto, se ainda não viu o filme, continue a leitura por sua conta e risco.
Meia Noite em Paris é um passeio pela cidade, de dia, a noite, por hotéis, restaurantes, pontos turísticos e outros lugarzinhos nem tão conhecidos assim. As locações dariam um roteiro prontinho pra uma viagem deliciosa a Paris. Eu não duvido nada que já exista algum tour sendo oferecido por lá, mas como adoro o assunto e amei muitos lugares do filme, fui buscar pra vocês os endereços, que estão aqui, detalhados, pra se quiser, fazer o seu roteiro por conta própria.
Torre Eiffel e Champs Elysees aparecem em vários momentos e são impossíveis de não reconhecer, mesmo para quem nunca fui a cidade.
Giverny Os Jardins de Monet - Os jardins são fora de Paris e nas minhas três vezes a Paris, não consegui visitar. Está no topo da minha próxima viagem a cidade!
Endereço: 84, Rue Claude Monet, Giverny, França
Os jardins de Monet
Os Jardins de Monet – Foto: Divulgação
Musée de l’Orangerie – É onde ficam os painéis enormes das Ninfeias do Monet, um dos meus museus preferidos de Paris no filme está em uma cena que além das Ninféias, eles vão pra uma outra ala onde conversam sobre um quadro de Picasso. É um museu pra ir com calma.
Endereço: Jardin des Tuileries 75001 Paris, França
Hotel Le Bristol - O hotel onde Gil e Inez estão hospedados é um 5 estrelas queridinho dos famosos de hollywood. As diárias começam em 800 euros. Em compensação você ficará num dos hotéis com os maiores banheiros de Paris. :) Se você quiser dar uma passadinha na “brasserie” do hotel para comer um hamburguer, prepare-se para deixar quarenta euros e uma taça de champagne custa a bagatela de 30 euros.
Endereço: 112, rue du Faubourg Saint-Honoré 75008 Paris, França
Hotel Bristol
Hotel Bristol – Foto: Divulgacao
Le Meurice:  Hotel 5 estrelas em Paris e no filme é onde acontece a degustação de vinhos. As diárias começam em 700 Euros.
Endereço: 228 rue de Rivoli, 75001 Paris, France
Restaurante Le Grand Véfour Inez jantando com os pais.
Endereço: 17 rue de Beaujolais 75001 Paris
Musée des Arts Forains: Esse museu que tem carrosséis, balanços e bicicletas e  swings and bicycles.  Gil meets Adriana here after discovering that her courtship with Picasso has come to an end.
Endereço: 53, avenue des Terroirs de France, Paris, França
Maxim’s: Esse restaurante é conhecido pelo seu museu e interior em “art nouveau”. É aqui que Gil e Adriana se perdem na Belle Époque.
Endereço: 3, rue Royale – 75008 Paris, França
Rio Sena – Aparece várias vezes e em especial na cena do Gil andando sem rumo pela beira do Sena e na capa do filme. O rio corta a cidade, tem vários barcos de turismo que fazem um tour pelo Sena.
Rio Sena
Rio Sena – Foto Divulgação
Museu Rodin – Aqui acontece uma das cenas onde Paul, um dos personagens metido a sabe tudo, tenta mostrar todo o seu “conhecimento” e é onde a 1a dama Carla Brunni faz a sua ponta como uma guia do museu.
Endereço: 79 Rue de Varenne, Paris, França
Escadaria na Rua Montagne
Escadaria na Rua Montagne
Rue Montagne St. Genevieve:  É aqui que o Gil vai todas as noites e senta na escadaria. Esta rua fica no 5e arrondissement perto do Panthéon. Os sinos que se ouvem aqui são da igreja  St Etienne du Mont.
Marché Paul Bert:  é onde Gil compra um disco e conhece Gabrielle. É um mercado a céu aberto com especialistas em antiguidades, moda e decoração.
Endereço: Rue des Rosiers – 93400 Saint Ouen França
Quai de la Tournelle: Varias bancas de livros estão nessa quai e é onde Gil compra o diário escrito por Adriana.
Chopard’s – Perto da praça Vendome é onde Inez e a mãe olham anéis de noivado.
Endereço: 1 Place Vendôme, Paris, França
Rue des Renaudes and Boulevard Courcelles – Inez e a mãe procuram movéis antigos.
Square Jean XXXIII – Esta praça fica atrás da catedral de Notre-Dame e no filme é onde a guia do museu traduz o diário de Adriana para Gil.
Endereço: 4eme arrondissement atrás da Catedral de Notre Dame, Paris, França
Shakespeare & Co. BookstoreUma das mais famosas livrarias do mundo, onde vários escritores famosos se reuniam. No filme, Gil aparece saindo da loja.
Endereço: 37 rue de la Bûcherie 75005 Paris, França
Ponte Alexandre III: É a cena final do filme, quando Gabrielle encontra Gil e começa a chover.É uma das pontes mais lindas de Paris, cheia de detalhes, que conectam as áreas de Champs Elysses e Torre Eiffel.
Eu adorei o filme pela simples razão de me levar para passear numa das minhas cidades favoritas em 2 horas. E você? Viu o filme? Algum lugar que foi locação do filme que você gostaria de visitar ou revisitar? Alguma outra locação que eu tenha esquecido nesta lista?

Sobre a Autora

Claudia Beatriz trocou as praias do Rio de Janeiro pela vizinhança da Casa Branca em Washington. Apaixonada por Viagens e Fotografia, é responsável pelo design e matérias deste blog, além de cuidar de todo planejamento das viagens da família. Quando não está escrevendo sobre viagens ou fotografando, a "nerd confessa" dá consultoria, treinamento e escreve sobre tecnologia, gerenciamento de conteúdo e mídias sociais. Não se esqueça de segui-la no twitter @aprendizviajant e no Google Plus + Claudia Beatriz

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sábado, 26 de julho de 2014

10 Dicas Para Visitar a Disney em Orlando

Fonte: http://www.aprendizdeviajante.com/

Miniemouse
Ir a um parque da Disney pela primeira vez pode ser assustador. Tanto para fazer que a gente nem sabe por onde começar. Depois de muitas idas aos parques da Disney a gente começa a colecionar algumas lições aprendidas, então aqui vão algumas das minhas dicas pra vocês.
1 – Se você está comemorando alguma ocasião especial, não esqueça de passar no Guest Services para pegar um bottom logo na entrada de 1a Visita, Aniversário(Happy Birthday), Lua de Mel ou Aniversário de Casamento. Isso pode garantir atenção especial por parte dos funcionários do parque.
2 – Uma técnica que eu uso em praticamente todos os parques é ir até o final dele na atração que mais me interessa e fazer o caminho inverso voltando. No Magic Kingdom chegue antes ou na hora de abertura do parque e vá para a Splash Mountain ou Space Mountain primeiro, se estiver interessado em alguma dessas atrações. São as que mais enchem e normalmente as pessoas começam pelas atrações mais perto da entrada.
3 – O horário dos desfiles ou fogos são sempre mais vazios nos brinquedos e atrações. Se você já assistiu, aproveite este tempo para ir nas atrações mais disputadas. Ou se quer assistir o desfile, fique perto da atração que você quer ir depois do desfile(por exemplo Splash Mountain) e saia imediatamente após o desfile acabar.
4 – Se estiver sozinho para ir em alguma atração, vá até a “single line”. Procure um dos funcionários do parque que esteja perto da atração para te encaminhar para a single line se não conseguir achar, praticamente todos os brinquedos tem essa opção.
5 – Utilize o Fast Pass sempre que possível. Não enfrente filas desnecessárias.
6 – Deixe as compras por último, você não vai querer ficar carregando sacolas pelo parque.
7 – Para quem tem meninas que adoram as princesas(tenho 6 sobrinhas!!!)… ao invés de almoçar na Cinderella Royal Table, que precisa de reservas com muito tempo de antecedência e custa mais caro, se for ao Epcot Center, planeje um café da manhã, almoço ou jantar na Norway Princess Dinner, onde as meninas podem conhecer todas as princesas.
8 -Tire uma foto de onde estacionou o seu carro. E muito importante. Tire uma foto de toda familia quando chegarem no parque. Para o caso de alguém se separar, é mais facil descrever que roupa a pessoa estava usando para a equipe de segurança. Coloque uma pulseirinha de identificação ou um cartão de visita com seu telefone no bolso das crianças.
9 – Você pode visitar os Resorts da Disney e estacionar gratuitamente por até 3 horas. No portão do Magic Kingdom mantenha a direita e avise que vai visitar os resorts. Esse é um ótimo programa pra fazer em Orlando quando você chegar a tarde e quiser explorar a Disney fazendo algo diferente e não usar um ingresso de parque. Os resorts tem vários caracteres espalhados e vários “mickeys escondidos”.
10 – Você pode visitar o Disney Speedway gratuitamente e assistir os carros de Nascar e Formula Indy, além de Ferraris e Lamborghinis passeando pelo circuito oval. Ao passar pelas cabines de estacionamento do Magic Kingdom, diga que vai ao Speedway e você será encaminhado para as pistas da esquerda. Siga as placas. É uma ótima surpresa para os maridos que normalmente vão ao Magic Kingdom por causa dos filhos.
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Entrevista com o Cônsul dos Estados Unidos sobre procedimentos do visto americano

FONTE:http://www.falandodeviagem.com.br/

Entrevista com o Cônsul dos Estados Unidos sobre procedimentos do visto americano

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Você ainda não tirou seu visto americano? Precisa renová-lo? Então provavelmente já teve ou ainda tem muitas dúvidas relacionadas ao assunto. Como deve proceder? Em quanto tempo fica pronto o visto? Todos no consulado falam português? Qual o motivo de algumas exigências? Quais os casos mais comuns de vistos negados?

Sabemos que esse assunto gera muitas dúvidas em nossos leitores, por isso nossa equipe foi realizar uma entrevista com quem mais entende do assunto, o Consulado dos Estados Unidos da América. Entrevistamos o Cônsul Brian Corteville, que foi bastante solicito e nos esclareceu todas as dúvidas.

Vamos começar?

Quais são os pré-requisitos mais bem vistos por vocês para que concedam o visto? (Vistos anteriores, visto de outros países, renda mensal, emprego fixo no Brasil).

Como temos vários tipos de vistos, os pré-requisitos são diferentes, pois os documentos exigidos não são os mesmos. No caso de visto para turista é preciso comprovar laços suficientemente fortes para convencer o vice-cônsul que irá voltar ao Brasil depois de uma viagem temporária aos Estados Unidos. Os laços podem ter comprovados por emprego fixo, matrícula na faculdade que estão fazendo, renda familiar mensal, imposto de renda, bens que possui, entre outros. Existem casos de pessoas idosas que possuem filhos morando nos Estados Unidos, mas elas têm laços fortes no Brasil, como outros filhos e netos que moram aqui. São várias as formas de se comprovar os laços e cada caso é um caso.

Quais são as perguntas que normalmente mais vocês se preocupam em fazer aos solicitantes de visto?

Depende do tipo de viagem, por exemplo, tem pessoas que querem ir para um determinado lugar para treinamento, ou a trabalho, já outras somente para turismo, então as perguntas serão mais focadas de acordo com o motivo da viagem e por isso as perguntas também são diferentes.

Por que algumas pessoas não recebem visto de 10 anos? Qual é o critério? Recebemos relatos de brasileiros que receberam, por exemplo, apenas para o período da viagem.

Antes isso era mais comum, mas agora 99% dos vistos de visitantes são de 10 anos. Se vamos conceder o visto para alguém é porque acreditamos que a pessoa vai aos Estados Unidos e irá voltar, então não importa o tempo que ela terá do visto, o que importa é ela sempre voltar ao Brasil.

Em casos de vistos de estudantes e artistas, por exemplo, podem ser de menos tempo por motivos de reciprocidade. Isso é uma questão de acordo entre Brasil e Estados Unidos.

Qual é o tempo médio para a solicitação, desde o dia em que dou entrada até o dia em que recebo o passaporte?

O máximo é de 10 dias, mas isso também pode depender da forma que a pessoa escolheu da devolução do passaporte com o visto, por exemplo, se ela escolher receber em casa e morar longe, pode demorar um pouco mais para chegar, pois dependerá dos Correios. Normalmente o visto já está pronto no dia seguinte, mas algumas vezes já ocorreram problemas no processo administrativo como o sistema parar de funcionar.

Pedimos que as pessoas não comprem as passagens antes do visto. Levar a passagem para comprovar que já estão com a data marcada de nada influência da concessão do visto.

Vocês possuem o histórico de entrada e saída dos visitantes nos Estados Unidos?

Temos vários sistemas que registam quando a pessoa entrou nos Estados Unidos e quando saiu, então ficamos sabendo se ela usou bem o visto ou não. E por isso temos muitos casos de isenção de entrevistas para vistos reemitidos.

Quem já ficou nos Estados Unidos além do prazo de 6 meses terá problema ao solicitar um novo visto?

Se alguém já ficou tempo demais nos Estados Unidos, além do limite, o poder americano tem uma penalidade e a pessoa não poderá entrar novamente nos próximos 10 anos (por exemplo, em casos de pessoas que ficaram mais de 1 ano ilegalmente no país). Existe processo de perdão e isso se faz por entrevista.

No processo de perdão, a pessoa é chamada, precisa falar a verdade e talvez se ela conseguir comprovar que sua situação está muito diferente, como um bom emprego, por exemplo, a pessoa terá motivos mais fortes para que ocorra o perdão.

O que preciso fazer para conseguir um visto para a minha babá? Ela vai viajar conosco para cuidar do nosso filho.

Precisa trazer um contrato. Não é um formulário, mas em nosso site temos um exemplar que indica o que é preciso, como por exemplo, a babá precisa ter contrato de trabalho de pelo menos 1 ano, ou o empregador provar que tem histórico de contratar babás. E precisa seguir algumas regras dos Estados Unidos, como pagar o salário mínimo do país (EUA), não poder trabalhar mais de 40 horas lá e a passagem precisa ser paga pelo empregador. No momento da entrevista o empregador deve ir junto com a babá.

É possível ir com um acompanhante na entrevista?

Em algumas situações sim, como essa anterior da babá, ou em casos de país com filhos menores de idade ou pessoas com alguma deficiência e que precisa de ajuda.

Nos outros casos, como não temos muito espaço para receber as pessoas, não é possível entrar com acompanhante.

Todos no consulado falam português?

Sim, todos. Antes de virmos ao Brasil passamos 6 meses estudando a língua.

Qual a explicação da exigência de fotos com a orelha aparecendo?

A forma da orelha ajuda a gente na identificação da pessoa. Caso seja preciso identificar alguém, olhamos a cara e a orelha dela. A orelha é única e por isso a importância dela estar aparecendo na foto.

Qual o percentual que vocês tiveram de vistos aprovados nos últimos 12 meses? E negados?

Foram 96% de vistos aprovados e 4% negados.

A aparência das pessoas é levada em consideração no momento da entrevista?

Não. Algumas pessoas tem uma concepção errada do consulado, achando que aqui temos algum tipo de preconceito, mas isso não é verdade, pois somos profissionais e temos diversidades entre os oficiais consulares (desde afro-americanos até asiáticos), então não podemos ter esse preconceito se nós temos essas diversidades aqui dentro.

Não depende da aparência, mas sim das qualificações da pessoa, como as profissionais.

Caso a pessoa preencha o formulário errado, mas na hora da entrevista ela indique o erro, pode ocorrer de ser negado o visto?

Depende do erro. Se for algo simples, como preenchimento de número de CPF errado, isso não tem problema, mas se marcar alguma pergunta errada, a pessoa vai precisar preencher outro formulário (sem taxas adicionais) e reagendar. Isso em casos que se observa que a pessoa cometeu um erro não proposital.

Quais são os casos mais comuns de vistos negados?

Não tem exatamente um padrão e por isso que temos a entrevista. Ocorre algumas vezes quando as pessoas não falam a verdade na entrevista. Hoje em dia quase não temos vistos negados. Falar a verdade e provar fortes laços é sempre importante.

Pessoas que já tiveram problemas com a polícia nos Estados Unidos recebem visto novamente?

Depende da gravidade do problema. É necessário que a pessoa preencha no formulário que teve problema, fale a verdade e vamos verificar o que ocorreu. Em caso de problemas no trânsito, geralmente não ocorre negação, mas tudo depende da gravidade. O que ela não pode fazer é esconder isso ao preencher, pois temos acesso ao histórico dela nos Estados Unidos.

Alguém que já teve o visto negado, fica com alguma restrição ou observação no sistema na hora de aplicar uma nova solicitação?

Temos o registro da solicitação da pessoa e o motivo do visto ter sido negado.

Achei injusto meu visto ser negado. Com quem posso reclamar?

Pode escrever um e-mail ao consulado (visario@state.gov) que é respondido por um vice-cônsul. Ele verifica se ocorreu algum erro.

Após ter o visto negado existe um período mínimo para se candidatar novamente?

A pessoa pode solicitar novamente quando quiser, mas geralmente recomendamos que ela espere 1 ano. Será preciso que comprove uma mudança na situação para que o visto não seja negado novamente.

Em caso de visto negado, o que se considera uma mudança significativa da situação do aplicando? 

As condições financeiras, a comprovação de emprego fixo, entre outras, mas isso depende do motivo do visto ter sido negado. A pessoa vai precisar provar que ocorreu a mudança.

Nos últimos anos o percentual de recusa de pedidos de vistos feitos por brasileiros vem diminuindo. Você acha que há espaço para esse percentual continuar caindo?

Sim. Porque hoje em dia os funcionários do consulado estão mais preparados para entrevistar e existem muitos treinamentos e estudo do perfil dos brasileiros. A cada ano o número de recusa vem diminuindo.

Apenas 3% da população brasileira tem visto americano. Muitas pessoas têm qualificações, mas ainda não viajam para fora do país ou preferem viajar para Europa pelas facilidades.

É comum brasileiros terem visto B1, B2 ou B1/B2 cassado ou anulado?

Não. Somente em casos extremos como, por exemplo, se a pessoa exceder o tempo nos Estados Unidos ou se cometer algum crime.

Recebemos muitas dúvidas sobre o preenchimento do DS-160. Existe previsão de torná-lo mais simples?

Antigamente eram dois formulários e agora somente um. Muita gente reclamava da foto e isso também foi melhorado e não existe mais. Algumas pessoas reclamam que o formulário é em inglês, mas o que não sabem é que se você passar o mouse em cima da pergunta aparece à tradução.

Sempre existem projetos para melhorias e um deles é a possibilidade do sistema guardar as informações do indivíduo para uma próxima vez, evitando assim o preenchimento novamente.

Ultimamente a alfândega americana está mais rigorosa do que a imigração. Houve alguma mudança?

Não houve muita mudança. Isso pode variar de acordo com ameaças como é o caso da mudança recente dos eletrônicos. Tudo depende de avaliações do departamento de segurança.

Preciso andar com o passaporte nos Estados Unidos para provar que entrei legalmente no país?

Não existe regra sobre isso. O passaporte é a identificação mais forte e segura fora do país. Para alguns casos é preciso comprovar a idade como no caso de comprar bebidas alcoólicas. Uma boa saída é sempre andar com cópias e guardar o original em lugar seguro.

Com meu visto B1/B2 e demais documentos comprobatórios posso informar na imigração que sou jornalista do Falando de Viagem fazendo uma press trip ou para isso é preciso outro visto específico?

Existe um visto especial para jornalista que é o visto I. Ele vale por 1 ano e não anula outros vistos. Se você tiver renovando o B1/B2, por exemplo, você pode no mesmo formulário aplicar para o visto I também.

Pretendo ir para aos Estados Unidos com uma pessoa da família que não tem condições de comprovar renda e eu irei pagar todos os custos da viagem. Na hora da entrevista como essa pessoa deve proceder e quais documentos ela deve levar, uma vez que nunca teve visto? No caso, deverá levar algum documento meu?

Isso é muito normal. O que acontece é que temos que acreditar que ela fará um bom uso do visto. Ela deve informar no formulário com quem vai, qual a relação com a pessoa e quem vai custear a viagem. Pode também levar uma cópia do visto de familiares se for o caso ou o imposto de renda de quem arcará com os custos. Pessoas acima de 66 anos no Brasil e menores de 16 podem pedir a isenção de entrevista. Isso só é dessa forma no Brasil, para estimular ainda mais as viagens. No resto do mundo só acima de 80 anos.

Posso utilizar o passaporte oficial para entrada (por questão de data de validade) com o visto vigente do passaporte comum ou há necessidade de visto diferenciado em função de o passaporte ser oficial?

As pessoas só podem entrar nos Estados Unidos com visto e passaporte válidos e eles devem ser da mesma nacionalidade. Se eles estão em passaportes distintos é indiferente para nós, o importante é a validade.

Os oficiais de imigração nos Estados Unidos gostam de carimbar o passaporte na mesma página, mesmo havendo várias páginas em branco. Com isso, algumas vezes não dá para entender direito os carimbos. Isso pode dar algum problema?

Não. Porque isso tudo está no sistema. O carimbo para nosso lado não é importante, fazemos para controle do viajante.

Se perdermos um passaporte com um visto americano, o que devemos fazer para cancelar o visto perdido e conseguir uma "segunda via" do visto no novo passaporte?

O primeiro passo é enviar um e-mail para o consulado (visario@state.gov) avisando do ocorrido para que a gente possa cancelar o visto, impedindo assim que alguma pessoa faça mau uso do mesmo. Depois disso a pessoa deve aplicar novamente para o visto. O procedimento é igual e não há isenção de taxas nesse caso.

O que acontece se o passaporte for roubado antes da entrega na casa do solicitante?

Isso infelizmente acontece às vezes. A pessoa deve pedir um novo passaporte junto à Polícia Federal e entrega-lo no consulado. Ela não terá que pagar nova taxa e nem terá nova entrevista.

Qual a previsão para instalar um consulado americano em outras cidades brasileiras?

Em Belo Horizonte, no final de 2016 e em Porto Alegre, no final de 2015. Essas cidades já possuem centro de atendimento, o que facilita bastante.

Estamos estudando também o mercado para saber de onde vem a maior parte de solicitantes, aliado ao fato que para justificar um consulado em uma determinada cidade existe todo um estudo econômico, pois não se trata apenas do centro vistos, existem outras atividades envolvidas, como centro político, econômico. Uma possibilidade é abrir somente os centros de atendimento em algumas cidades.

Pessoas de cidades onde não há consulado reclamam que agora precisam de duas entrevistas para tirar o primeiro visto, enquanto no sistema antigo era apenas uma. Vocês realizaram alguma pesquisa antes de decidir por esse método?

Existe um grande estudo para todas essas decisões. Com o aumento do fluxo de solicitantes e como as salas de espera são muito pequenas não era mais viável seguir com o procedimento anterior. Com o modo atual atendemos a um fluxo muito maior. Agora as 12 janelas que temos são somente para entrevistas e não mais para coleta de digitais como antigamente. No Rio de Janeiro atendemos até 1.500 solicitantes e 5.000 noBrasil. Pode ser um pouco mais demorado, pois são dois agendamentos, mas é muito mais rápido, pois o tempo de espera para entrevista é de apenas 2 dias.

E os centros de atendimento abrem domingo por exemplo. Dessa forma as pessoas que moram em outras cidades perdem apenas 1 dia de trabalho.

Outro dado interessante é que fizemos um estudo também e o tempo médio das pessoas que passam pelo consulado é de apenas 20 minutos, do momento da chegada à saída. Antes a demora era muito maior, de horas.

Brasileiros poderão ser elegíveis para o Global Entry?

Ainda está em discussão. Apenas 3 países atualmente possuem (HolandaCoréia do Sul e México). Essa é uma discussão bilateral entre os países e não sei em qual etapa está. Estamos falando de outro departamento.

Já escutamos algumas vezes sobre o visto aos Estados Unidos deixar de ser obrigatório para brasileiros, existe alguma possibilidade de no futuro isso acontecer?

Esperamos que algum dia sim. Existem alguns pré-requisitos estabelecidos pelo congresso como, por exemplo, a taxa de vistos negados deve ser inferior a 3%, o país tem que compartilhar dados de crimes, terrorismo, controle de fronteira, infraestrutura de portos. Podemos dizer que o Brasil está no caminho, mas ainda falta um pouco.

Para quem ainda não solicitou visto aos Estados Unidos, qual a dica principal que você daria para os que farão pela primeira vez?

Não ter medo e fale sempre a verdade. Algumas pessoas ficam nervosas e acham que vai demorar muito e que os cônsules são “monstros”. A verdade é que o processo está muito mais simples e eficiente agora. Todos os entrevistadores são profissionais que falam português e procuram ser justos. Não há com o que se preocupar!

Veja fotos da entrevista.

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O Cônsul Brian Corteville.

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As perguntas acima respondem grande parte das dúvidas sobre procedimentos para concessão do visto americano. Não há grandes mistérios e o principal é sempre falar a verdade, além de comprovar vínculos com o Brasil.

Caso você tenha uma dúvida que não esteja nesta entrevista você pode fazê-la através da página que o consulado possui no Facebook, onde os vice-cônsules lhe responderão com muita atenção.

Facebookhttps://www.facebook.com/consuladoeuarj.br

Agradecemos muito ao Cônsul Brian Corteville e toda à equipe do Consulado dos Estados Unidos pela oportunidade e por toda atenção que recebemos durante nossa entrevista.

Não deixe de viajar aos Estados Unidos, que é um país fantástico. Há muitas cidades interessantes, excelentes shoppings, ótima gastronomia e cultura.

Solicite seu visto e boa viagem!

Texto e fotosJuliana Magalhães e Patricia Lemos.

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