Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/
O aeroporto fica bem afastado da cidade (e chegar por via rodoviária também não é tarefa das mais fáceis), mas basta bater os olhos no litoral de Maceió para esquecer todos os dissabores. Três belas praias – Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca – ocupam 6 km de orla arborizada, com ciclovia, calçadão, barracas e mar colorido, protegido por piscinas naturais. Nessa região ficam quase todos os hotéis da cidade. Vizinho a Jatiúca, o bairro de Cruz das Almas tenta entrar nesse seleto grupo: o mar aberto é menos encantador, mas a construção do Parque Shopping e de alguns residenciais deu novo fôlego ao local. Quem busca praias mais sossegadas deve seguir em direção ao norte: Pratagi e Ipioca são extensas e pouco movimentadas (exceto a área mais central de Ipioca). E Paripueira e Costa Brava são famosas pelas piscinas naturais, alcançadas por embarcações.
UM DIA PERFEITO
A tábua de marés é fundamental para programar a principal atração local, o Passeio de Jangada até as piscinas naturais de Pajuçara, cujo horário é definido pela altura das águas – só sai na baixa, o que pode ocorrer nas primeiras horas da manhã ou no fim do dia. Antes ou depois, aproveite para circular pelo calçadão e ir até Ponta Verde. O resto do dia pode ser dedicado a uma imersão pelas lojinhas de renda filé, típica de Alagoas, no bairro Pontal da Barra. Para terminar bem, jante no estrelado Sur, de cozinha contemporânea.
O GUIA ECOMENDA
Cinco dias - Capriche no filtro solar e saia para explorar não só as atrações de Maceió, mas também as de cidades próximas. Ao norte, o litoral reserva as belas praias de Pratagi e Ipioca – onde fica a ótima barraca de praia Hibiscus – e Paripueira, de onde saem passeios de catamarã para as piscinas naturais. Aproveite para conhecer também a Praia de Carro Quebrado, em Barra de Santo Antônio. Com bom planejamento, é possível fazer bate-voltas para Maragogi e São Miguel dos Milagres. Para o sul, vale a pena fazer o Passeio de Escuna pela Lagoa Mundaú e visitar a Praia do Gunga, em Barra de São Miguel. Reserve um tempo para compras na Feira de Artesanato da Pajuçara e no Mercado de Artesanato, no Centro.
COMO CHEGAR
O Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares fica a 25 km da orla urbana – com trânsito, pode-se gastar mais de uma hora nesse percurso. Do aeroporto parte um circular (tropical, (82) 3354-2043; R$ 3; saídas diárias, de segunda a sexta-feira a cada 30 minutos, sábado e domingo a cada hora) para Ponta Verde. Táxis cobram R$ 70 pela viagem (preço tabelado). Quem vem de ônibus chega ao Terminal Rodoviário João Paulo II, próximo do Centro e da orla. O caminho natural para quem vem de carro, tanto do Norte como do sul, é pela BR-101, com muitas obras de duplicação dentro de Alagoas. Para quem vem do sul, uma dica: em São Miguel dos Campos, entre na Al-220 para Barra de São Miguel, seguindo depois pela duplicada Al-101.
COMO CIRCULAR
Quase todas as opções de hospedagem ficam em Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca e Cruz das Almas, bairros bem servidos pelo transporte público. À noite, os principais bares e restaurantes concentram-se em Jatiúca e no vizinho Stella Maris. Para conhecer as praias mais afastadas, como Pratagi e Ipioca, compensa alugar um carro ou entrar em contato com uma agência de turismo (informe-se na recepção do hotel; há muitos veículos clandestinos oferecendo passeios para essas regiões). Um ônibus circular faz a ligação com o bairro Pontal, onde fica a Rua das Rendeiras.
ONDE FICAR
É natural que os principais hotéis fiquem no trecho de maior estrutura: Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca. Mas só o renovado Jatiúca Resort e o Jatiúca Resort Suites são de fato pé na areia. Nos últimos anos, surgiram novidades em Cruz das Almas, como o Ritz Suítes, aberto em 2012, e o Hotel Conde, uma antiga pousada ampliada. Ipioca deverá ganhar mais resorts nos próximos anos, além da ampliação do Residence Waterfront.
ONDE COMER
Restaurantes e bares se concentram em Jatiúca e sua extensão, Stella Maris. Neste bairro estão dois estrelados do GUIA BRASIL 2015: o brasileiro Divina Gula e o contemporâneo Sur. O peruano Wanchako fica em Ponta Verde, que reúne hotéis. Na região central, carente de atrativos, o Carne de Sol do Picuí fecha o grupo de restaurantes premiados.
Comida típica
Sururu – Próprio do Nordeste brasileiro, o sururu (ou siriri) vive na lama das lagoas e mede, no máximo, 2 cm. O molusco é fonte de renda para muitas famílias nas lagoas de Manguaba e Mundaú, na região metropolitana de Maceió. Nas mesas da cidade, ele pode ser encontrado no couvert (com leite de coco), como entrada – preparado na própria concha ou vendido com o nome de sururu de capote (cozido com leite de coco, molho de tomate, pimentão, coentro, cheiro-verde, azeite, cebola e alho) – e na composição de pratos com peixe. Os caldinhos à base de sururu também são populares e constam no cardápio da maioria dos bares e restaurantes locais.
Onde comer: Nos restaurantes de pescados e no Massagueirinha.
É TUDO VERDADE
A abordagem de flanelinhas nas áreas turísticas é inevitável – e, em alguns casos, truculenta. De dia, eles ficam próximos do ponto de partida do passeio de jangada na Pajuçara. À noite, agem nos arredores de bares e restaurantes em Jatiúca e Stella Maris.
NOITE
Inaugurado em 2000, o Maikai Show Bar (telefone: (82) 3305-4402), em Jatiúca, continua dominando a noite maceioense – o público jovem se diverte com shows de pagode, MPB e pop rock. Em Ponta Verde, as barracas de praia Kanoa e Lopana promovem animados shows todas as noites.
QUANDO IR
A alta temporada é no verão, quando a cidade fica movimentada e mais cara. De maio a julho, as temperaturas continuam altas, mas chove muito. Os passeios às piscinas naturais são alterados de acordo com a tábua de marés.
Por Fernando Leite
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