Macae Turismo

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Visto para os Estados Unidos: Passo a Passo para Solicitação

Fonte: http://www.aprendizdeviajante.com

Visto para os Estados Unidos

Vai tirar o visto para os Estados Unidos? A Embaixada e Consulados Americanos no Brasil anunciaram mudanças a partir de 30 de Abril de 2012. As mudanças visavam diminuir o tempo de espera e basicamente dividiram o processo em etapas. Aqui a minha versão simplificada para que vocês entendam exatamente o que mudou:

Passo a Passo para Solicitação de Visto Americano

  1. Preencha no site https://ceac.state.gov/genniv/o formulário DS-160
  2. Pague a taxa unica de solicitação de visto de 160,00 dólares. Não haverá mais uma taxa separada para agendamento ou para envio do passaporte. Efetue o pagamento com cartão de crédito pelo site do agendamento, por telefone, em dinheiro em qualquer agência do Citibank, ou por boleto bancário.
  3. Agende a visita a um dos CASV pelo novo site http://usvisa-info.com/pt-BR/selfservice/login(a partir de 30 de abril)  ou pelo Call Center. Agende também a entrevista no Consulado/Embaixada se necessário. Essa visita poderá ser feita no dia seguinte da visita ao CASV ou em até 8 dias depois.
  4. Compareça a um dos CASV – Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto para coleta de impressões digitais e foto, levando o passaporte válido e a página de confirmação do formulário DS-160. Solicitantes acima de 66 anos ou com até 15 anos estão isentos da coleta de impressões digitais. Os mesmos ou seus representantes deverão entregar uma fotografia 5×7 e a página da confirmação do formulário DS-160 no centro de atendimento. Informações sobre os requisitos para imagens digitais Fotos digitais do Departamento de Estado
  5. Compareça a entrevista, se for solicitado, na embaixada ou em um dos consulados. Solicitantes deverão apresentar o passaporte válido e a página de confirmação com o código de barras do formulário DS-160.
  6. Se o visto for concedido, será possível receber o visto em casa em um local da DHS pré-escolhido.

O que mudou no Visto para os Estados Unidos?

– Novo call center e website para informações e agendamento de entrevista http://usvisa-info.com/pt-BR/selfservice/login
– Novos centros de atendimento em capitais brasileiras Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Clique aqui para lista completa dos novos centros de atendimento ao soliciante de visto.  Esses centros vão recolher dados biométricos(impressões digitais e fotos) antes que as pessoas compareçam aos consulados do Rio, Recife e São Paulo e embaixada em Brasília.
– Nesse novo processo, a pessoa que vai solicitar o visto responderá uma série de perguntas para determinar se ele deverá comparecer ao Centro de Atendimento ao Solicitantes de Vistos (CASV) e também à Embaixada/ao Consulado ou apenas ao CASV.
– Taxa única de US$160.00 para agendamento, visto e entrega do passaporte. Anteriormente pagava-se por cada um separadamente.
– O pagamento pode ser feito por cartão de crédito no site do agendamento, por boleto bancário, por telefone ou em dinheiro nas agências do Citibank.

Quanto tempo está levando para agendar uma entrevista ou para o processamento do visto?

Nesse links é possível saber o tempo de espera para entrevista e o tempo de processamento para o visto americano.
Atualizado em 27/04/2012: Mandei as perguntas abaixo para o Departamento de Estado e recebi a resposta de um oficial do escritório de Vistos do Departamento de Estado:
1. Quando os solicitantes saberão se eles terão que ir a um Consulado/Embaixada para a entrevista? Antes ou Depois de irem a CASV?
Solicitantes podem determinar se terão que ir a um Consulado/Embaixada para a entrevista, baseados nas informações do site. (http://portuguese.brazil.usembassy.gov/pt/waiver.html). Se o solicitante escolher fazer seu agendamento através do telefone, um operador irá fazer uma série de perguntas para determinar se terá que fazer um agendamento para entrevista com um Oficial Consular. Se o solicitante fizer seu agendamento online, responderá uma série de perguntas para determinar se terá que ir tanto no CASV (Centro de Atendimento e Serviço ao Visitante) e ao Consulado/Embaixada ou somente ao CASV.
A maioria dos solicitantes saberão se precisarão ir ao consulado para uma entrevista antes de ir ao CASV. Mas lembre-se por favor que a seção consular reserva o direito de entrevistar o solicitante se necessário. Solicitantes que tem que fazer a entrevista e não fizeram o agendamento, serão notificados durante sua ida ao CASV.
2. Se o solicitante tem que ir ao Consulado/Embaixada para a entrevista, o agendamento da entrevista será no mesmo dia que a ida ao CASV para tirar foto e coletar impressões digitais? Solicitantes que não moram em cidades que tenham consulados estão preocupados porque terão que viajar duas vezes para a cidade. Você pode por favor responder a essa questão?
Solicitantes não poderão agendar a visita ao CASV para o mesmo dia que o agendamento da entrevista na Embaixada/Consulado. Solicitantes poderão agendar a visita ao CASV de 1(um) a 8(oito) dias antes de sua entrevista para o visto no Consulado/Embaixada. O agendamento pode ser feito em dias consecutivos para o CASV e Consulado/Embaixada. Os CASV estarão abertos aos domingos para facilitar isto. Exatamente como no sistema antigo, alguns solicitantes terão que viajar para outras cidades para aplicar para o visto. Solicitantes podem ir a qualquer CASV no país, então eles podem escolher uma cidade onde tenham amigos ou parentes se não houver CASV perto deles.
3. Quem está isento da entrevista?
Crianças menores de 15 anos que vão tirar o visto B-2 e idosos com mais de 66 anos que vão tirar o visto B-1 ou B-2 que nunca tenham tido o visto negado.
4. Onde estão localizados os CASV?
São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Belo Horizonte.
BRASÍLIA
Ed. Venâncio 2000 SCS, Qd 8 Bl B – Setor Comercial Sul
Brasilia, DF 70333-900
BELO HORIZANTE
Ed. Celta – R. Maranhão, 310 – Loja 1 – Santa Efigênia
Belo Horizonte- MG 30150-330
PORTO ALEGRE
Av. Carlos Gomes, 1501 – Três Figueiras
Porto Alegre – RS – 90480-005
RECIFE
Comercial Bandeira – Av. Herculano Bandeira, 949- Pina
Recife- PE 51110-130
RIO DE JANEIRO
Lagoa Corporate – R. Humaitá, 275- Humaitá
Rio de Janeiro- RJ 22261-001
SAO PAULO #1
Av. José Maria Whitaker, 370- Vila Mariana
São Paulo- SP 04057-000
SAO PAULO #2
Gualter Building – Av. São Gualter, 308- Alto de Pinheiros
São Paulo- SP 05455-000
5. Quem estiver renovando o visto precisará passar pela entrevista?
Solicitantes que tem o visto de 5 ou 10 anos para B1, B2, B1/B2 ou na válida completa de  C1/D, F ou M não precisam agendar uma entrevista no Consulado/Embaixada se o visto ainda estiver válido ou tiver expirado nos últimos 48 meses e tenha tido suas impressões digitais coletadas anteriormente e estejam renovando o mesmo tipo de visto.  Solicitantes que tenham visto em todas as outras categorias não precisarão ser entrevistados se estão renovando um visto que tenha sido dado para a validade total permitida e o visto ainda esteja válido ou tenha expirado menos de 12 meses atrás. Para maiores informações veja o site: http://portuguese.brazil.usembassy.gov/pt/renewal.html
Atualizado 11/08/2012 –  A Paula Bicudo acabou de renovar o visto dela, do marido e tirar das duas filhas e fez um passo a passo bem detalhadinho lá no blog dela.
Tem alguma dúvida? Deixe aqui nos comentários que a gente tenta responder.
E agora me respondam? As mudanças fazem alguma diferença para você?

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domingo, 7 de dezembro de 2014

Dicas práticas para planejar a viagem para Cinque Terre

FONTE: http://www.aprendizdeviajante.com

Sobre a Autora

Heloisa Righetto é designer por formação mas trabalha como editora para um site especializado em interiores, design e lifestyle em Londres, sua casa desde 2008. Escreve o blog www.helorighetto.com desde 2003. Siga @helorighetto no Twitter e no Instagram @helorighetto e no Google Plus + Heloisa Righetto 

viagem para Cinque Terre
Nesse post faço um apanhado geral sobre a parte prática de uma viagem para  Cinque Terre. São dicas para ajudar quem está planejando a viagem ou pretende visitar a região um dia.

Como chegar

Apesar de pequenas, as cidades que fazem parte de Cinque Terre tem boas conexões com cidades grandes na Itália graças a malha ferroviária. Para quem está na Europa, o mais fácil é escolher entre Pisa (e quem sabe conhecer a famosa Torre de Pisa antes de pegar o trem?) e Gênova, mas para quem vai a partir do Brasil, considere chegar em Milão.
Consulte com antecedência o site da Trenitalia, e se possível já compre as passagens de trem. Caso você compre pelo site, não esqueça de imprimir os tickets – e, nesse caso apenas, eles não precisam ser validados. Se você comprar na estação, é obrigatório validar nas maquininhas que ficam nas plataformas (caso você esqueça de validar, pode levar uma multa, não tem escapatória e nem adianta explicar que esqueceu…)
Apesar de todas as cinco cidades de Cinque Terre terem estação de trem, Monterosso Al Mare (a ‘primeira’ terre, mais ao norte) é uma espécie de ‘hub’ já que muitos trens que param lá não param nas outras quatro. Então fique atento – se você chegar em Milão e quiser ir até Corniglia, por exemplo,a disponibilidade de trens pode ser menor, então considere ir até Monterosso e fazer uma troca lá.

Transporte entre as cidades

Já escrevi um post dedicado a esse assunto, explicando certinho as vantagens e desvantagens de pegar trem, barco, ou fazer o caminho através das trilhas. Clique aqui.

Onde se hospedar

Você não precisa necessariamente escolher uma das terres para explorar a região, já que existem diversas cidades maiores por perto. A escolha da cidade base para explorar Cinque Terre realmente depende do tempo que você tem disponível e o que você quer fazer. Se a ideia é encaixar uma visita rápida para os vilarejos, talvez valha a pena ficar em Gênova ou La Spezia – e então conciliar com outros passeios pela região da Liguria.
Eu escolhi me hospedar em Monterosso Al Mare (já contei sobre o B&B onde ficamos nesse post aqui) porque a ideia era aproveitar ao máximo Cinque Terre, e apenas passear em outras cidades caso sobrasse tempo. Como falei antes, nem todos os trens que passam por Monterosso param nas outra quatro terres. Isso contou muito para escolhermos a cidade como base, e somado ao fato de Monterosso ter uma boa estrutura de praia, batemos o martelo.
Outras cidades pertinho de Cinque Terre que também podem ser usadas como base: Levanto, Sestri Levante e La Spezia (a Natalia Itabayana do blog Destino Provence ficou em La Spezia e contou nesse post sobre a experiência).
Eu escolhi meu B&B pelo Trip Advisor. Fui lendo os reviews e mandei emails para algumas que preenchiam meus requisitos. Muitas, com quase um ano de antecedência, ja não tinham lugar, coisa que nunca tinha me acontecido antes. Por isso vale a pena ir pesquisando bem antes da viagem, e assim evitar surpresas e perrengues de última hora.

Quanto tempo ficar

A maioria dos guias recomenda pelo menos duas noites – e na pressa é sim possível passar pelas cinco cidades em um dia. Eu fiquei uma semana, e além de conhecer bem todas elas, consegui fazer passeios para Portofino e Portovenere.
Acredito que o ideal seria dedicar três dias inteiros a Cinque Terre – para aproveitar bastante todas elas e usar todos os transportes disponíveis, além de até conseguir aproveitar a praia em Monterosso. Uma sugestão é fazer Monterosso e Vernazza em um dia, Corniglia e Manarola no segundo dia, e deixar Riomaggiore pro terceiro dia – e nem precisa do dia todo, você pode aproveitar o restante para voltar no seu lugar preferido ou ficar de bobeira na praia.

Clima

Cinque Terre fica ana região da Liguria, no norte da Itália, que não é tão quente como o sul. Mas é claro, nos meses de alto verão (julho e agosto), a probabilidade de sol e calor é muito alta. Isso vem com um ‘preço': muito mais gente, tudo mais cheio. Os meses logo antes e logo depois do verãozão – maio, junho, setembro e outubro – tem bem menos gente, mas o risco de chuva é maior.
No fim do outono, durante todo inverno e início da primavera, as cidades ficam vazias – até porque muitos estabelecimentos fecham. A dona do nosso B&B disse que viaja nessa época para ver a família, e segundo ela isso é bastante comum. Ou seja: não é um destino para os meses mais frios.
Eu estive lá no fim de maio e a previsão do tempo era desanimadora – mas tivemos uma ótima surpresa e pegamos sol e calor todos os dias. O interessante é que, por causa da sua localização entre mar e montanha, Cinque Terre tem ‘microclima’. O tempo muda rápido, pode começar super fechado e abrir um solzão logo antes da hora do almoço. Então não desanime se o dia começar ruim! As nuvens podem rapidinho dispersar. Se você estiver planejando uma caminhada nas montanhas, é bom tomar cuidado, pois lá no alto o clima é mais propenso a chuva.

Gastronomia

Como diz uma amiga minha, não tem como comer mal na Itália né? Eu concordo: qualquer cafézinho ou boteco sempre vai ter alguma coisa gostosa. E Cinque Terre é assim. Não o destino gastronômico mais conhecido do país, mas comemos muito bem todos os dias, sem preocupação de pesquisar onde iríamos (na verdade eu recebi uma recomendação pelo Instagram e cheguei a fazer reserva, mas chegando lá vi que o lugar era meio pomposo e não tinha muito a ver com o que a gente queria, então acabei passando).
Monterosso é lotada de restaurantes na parte do centro histórico, assim como suas quatro vizinhas (Riomaggiore e Manarola tem vários lugares para comer perto do pier, e Corniglia concentra os restaurantes em sua pracinha principal). Em Riomaggiore recomendo muitíssimo a Enoteca & Ristorante Dau Cila, pertinho do píer. Se você conseguir uma mesa fora, ainda melhor, pois a vista para o mar é o melhor acompanhamento do almoço (veja foto abaixo, que eu postei no Instagram).
E o que comer? Cinque Terre é um prato cheio para quem gosta de frutos do mar. Peça o carpaccio de polvo e de atum, fritto misto e pasta com frutos do mar. Mas claro que os restaurantes oferecem os pratos italianos mais clássicos, como spaghetti a bolonhesa e lasanha.
viagem para Cinque Terre

Quanto levar

Sempre uma pergunta muito difícil de responder, afinal o que define o orçamento é seu estilo de viagem e suas preferências pessoais. Mas para quem está com orçamento apertado, dá pra cortar algumas coisas (como comer em restaurantes: você pode simplesmente almoçar panino ou comprar coisas no supermercado). Mas acho que é preciso reservar no mínimo 30 euros por dia (sem contar a hospedagem!!).
Outras dicas para economizar: usar o trem e dispensar o passeio de barco e utilizar o pedaço da praia (em Monterosso) que não é pago.

Compras

O forte de Cinque Terre é a produção de cerâmica – várias lojas vendem peças feitas na região, e vale a pena escolher alguma coisa pra levar pra casa. Desde acessórios para cozinha até peças decorativas. Todas as cinco cidades tem lojinhas, mas achei as de Monterosso as melhores.
Existem lojas com os souvenirs mais típicos, como ímãs, canecas e globos de neve, e tantas outras que vendem comida e bebiba (garrafinhas de limoncello, especialmente!). Ah, e para quem chega em Corniglia de trem, suba as escadarias até a cidade, já que alguns artesãos costumam vender suas coisas ali. Comprei uma aquarela linda de uma artista que estava lá!

ntão que tal vir conhecer esse sensacional destino?Entre já em contato com a Macaé Turismo: (22)2791-4362/3051-6826/99790-8507 (wats app)  Ou consulte nosso site: www.macaeturismoonline.com.br


sábado, 6 de dezembro de 2014

Fim de semana em Luxemburgo

Fonte: http://www.aprendizdeviajante.com

Sobre a autora: Heloisa Righetto é designer por formação mas trabalha como editora para um site especializado em interiores, design e lifestyle em Londres, sua casa desde 2008. Escreve o blog www.helorighetto.com desde 2003. Siga @helorighetto no Twitter e no Instagram @helorighetto e no Google Plus + Heloisa Righetto 

Luxemburgo
Eu não sou muito fã de viajar no esquema “ir sábado de manhã e voltar domingo a noite”, principalmente quando o destino é um lugar novo pra mim. Mas ano passado, olhando nosso calendário de viagens do segundo semestre e sem dias de férias disponíveis, resolvi quebrar essa minha regrinha e comprei nossa viagem pra Luxemburgo – mais precisamente, a capital de mesmo nome (o país todo parece ser lindo e encantador, mas a escapada era muito rápida pra alugar carro e ir conhecer outros cantos do país).
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Place d’Armes
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Palácio Grand-Ducal
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Passeando pelo centro
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Place d’Armes
Viajamos com a Luxair a partir do aeroporto London City, o único aeroporto que serve Londres que fica dentro da cidade – na região de Docklands, próximo a Canary Wharf. O  avião de hélice que dá saudades do aperto da EasyJet fez um vôo tranquilo e em menos de uma hora estávamos lá.
A ideia para o fim de semana era caminhar sem obrigação nenhuma – bater perna mesmo e com sorte ver algumas atrações turísticas. Mas a cidade é pequena e fizemos muito mais do que esperávamos. O dia da chegada, sábado, rendeu muito, mesmo com o tempo feio e uma chuvinha que incomodava de vez em quando.
Como nosso hotel era super bem localizado, na Place d’Armes, facilitou a vida. Andamos por todo centro e então partimos para conhecer a cidade baixa, Grund, que é coisa de conto de fadas. Eu sei que a gente costuma falar isso de toda pequena cidade europeia, mas honestamente nunca tinha visto um lugar assim. Olhando lá de cima, Grund parece uma maquete. E andando lá embaixo e olhando pra cima, você realmente se sente em uma história medieval ou passeando por um cenário de filme.
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Grund vista do alto
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Grund vista do alto
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Grund vista do alto
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Descendo até Grund e olhando para cima
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Descendo até Grund
Sim, a cidade de Luxemburgo tem muitas atrações – como a Catedral de Notre Dame, a ponte Adolphe, a Gelle Fra (monumento em memória aos luxemburguenses que lutaram na primeira guerra), os casemates (falarei dos casemates em outro post),o Palácio Grand-Ducal, museus legais (visitamos o Museu Nacional de História e Arte) – mas o melhor do nosso fim de semana foi sem sombra de dúvida a longa caminhada que fizemos em Grund, indo até o bairro vizinho de Clausen com o rio Alzette do nosso lado.
As cores de outono estavam sensacionais – nunca vi tantos tons de laranja sobrepostos. Saí tirando trocentas fotos de folhas, porque achei aquelas cores muito inspiradoras (sério, acabei fazendo uma foto-reportagem pro meu trabalho).
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Palácio Grand-Ducal
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Enfim, foi um fim de semana apenas, mas foi demais. Fico imaginando como deve ser dirigir pelo resto do país e ver cidades ainda menores, também com essa atmosfera de conto de fadas.
Ah, dica boa: em frente ao Palácio Grand-Ducal, você verá a Chocolate House. Entre lá e peça essa maravilha aqui:
Então que tal vir conhecer esse sensacional destino?Entre já em contato com a Macaé Turismo: (22)2791-4362/3051-6826/99790-8507 (wats app)  Ou consulte nosso site: www.macaeturismoonline.com.br

Praias em Positano: Spiaggia Grande e Spiaggia del Fornillo

Fonte: http://www.aprendizdeviajante.com

Sobre a autora:

Sobre a Autora

Heloisa Righetto é designer por formação mas trabalha como editora para um site especializado em interiores, design e lifestyle em Londres, sua casa desde 2008. Escreve o blog www.helorighetto.com desde 2003. Siga @helorighetto no Twitter e no Instagram @helorighetto e no Google Plus + Heloisa Righetto 


Praias em Positano: Spiaggia Grande e Spiaggia del Fornillo

PositanoComo contei no post sobre o meu roteiro na Costa Amalfitana, nós ficamos em Positano a maior parte dos dias e inclusive decidimos conhecer menos lugares para aproveitar melhor essas cidade deliciosa, principalmente suas praias.
Spiaggia Grande Positano
Fim do dia na Spiaggia Grande
Positano tem duas praias: a Spiaggia Grande – a maior, conectada ao centrinho da cidade – e a Spiaggia del Fornillo, menor, do outro lado das pedras. Ambas as praias são de pedra, o que a princípio é um pouco estranho para quem está acostumado as praias de areia brasileiras. Com o sol forte, as pedras ficam muito quentes (porque são escuras) e podem machucar a sola do pé. Aconselho a andar de chinelo sempre, mesmo quando for pra entrar no mar: deixe o chinelo na beira da água, todo mundo faz isso.
Importante: a temperatura da água é fria, eu diria que se compara com as praias de Santa Catarina. Achei um pouquinho mais quente que em Cinque Terre, mas é sim preciso aquela ‘coragem’ para dar o primeiro mergulho.

Spiaggia Grande

Essa praia é diretamente conectada ao centrinho de Positano. Ou seja, se você for andando pelas ruazinhas, uma hora chega lá. Como diz o nome, a praia é grande (para os padrões da Costa Amalfitana) e consequentemente a mais conhecida e frequentada. Existe uma estrutura ótima para os turistas, uma área extensa com cadeiras e guarda sol, onde é preciso pagar 15 euros por pessoa – aceitam dinheiro e cartão de crédito. Ha também wifi (você não paga a mais para usá-lo, mas tem que pedir a senha) e um restaurante logo atrás, onde você pode buscar comida para almoçar na praia mesmo.
Spiaggia Grande Positano
Para conseguir lugar na primeira fileira de cadeiras na Spiaggia Grande, reserve no dia anterior
Caso você queira sentar no restaurante (ou mesmo quando você quer entrar na água), não há problema algum em deixar as coisas na cadeira. Eu sou por natureza desconfiada, então é claro que é aconselhável deixar as coisas de valor (carteira, celular) mais escondidas, dentro de uma bolsa, sob uma toalha.
Existem banheiros ali perto e também um chuveiro de água doce, mas para usar o chuveiro é preciso inserir uma moeda de 0,50 centavos (a água dura 30 segundos, bem refrescante e ótimo para tirar o sal depois de um mergulho).
Spiaggia Grande Positano
Ah! Para quem não aguenta ficar na cadeira olhando para o mar o dia inteiro, e possível alugar caiaque, pedalinho ou stand-up paddle. Na Spiaggia Grande ficam os quiosques das empresas que oferecem serviços de passeio de barco e ferry para outras cidades e ilhas, como Capri, Sorrento, Amalfi e Ischia.
  • Vantagens: estrutura para o turista, fácil acesso, proximidade do centro
  • Desvantagens: bem cheia, portanto bastante barulho – não é a praia ideal para quem faz questão de silêncio

Spiaggia del Fornillo

Você quer toda a estrutura da Spiaggia Grande mas sem o barulho? Então vá para essa praia (minha preferida). Ela é um pouquinho mais difícil de acessar: ou você desce uma escadaria (o problema, mais tarde, é subir….) bem longa, ou caminha a partir da ponta leste da Spiaggia Grande. Mas olha, vale a pena esse esforço extra. A Spiaggia del Fornillo é uma delícia, tem ótima estrutura e ainda por cima é mais barata: 8 euros por pessoa.
Spiaggia del Fornillo Positano
A cor da água na Spiaggia del Fornillo, sem filtro! Aqui, basta chegar um pouco mais cedo para conseguir cadeira na primeira fileira, não precisa reservar
Por esse preço, assim como na Spiaggia Grande, você tem acesso a cadeira, guarda sol, wifi, banheiro e chuveiro. Apesar do centrinho não estar logo atrás, existem também os restaurantes onde você pode buscar seu almoço para comer na cadeira, olhando para o mar. A diferença é que ela é menor, comporta menos gente e é muito mais quieta.
Spiaggia del Fornillo Positano
Spiaggia del Fornillo Positano
Lá você também pode alugar pedalinho, caiaque e afins.
  • Vantagens: estrutura para o turista, quantidade de gente, mais barata
  • Desvantagens: acesso mais difícil
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48 horas em Lyon

Fonte: http://www.aprendizdeviajante.com

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Já estava mais do que na hora de eu contar com mais detalhes sobre minha viagem a Lyon, afinal falei do restaurante L’Aile ou la Cuisse na coluna Design Para Viagem.
Chegamos lá no fim do dia em uma sexta feira muito quente, e voltamos pra Londres no domingo a tarde: ou seja, foram mesmo 48 horas, e muito bem aproveitadas! A viagem em si foi fácil: a EasyJet opera Londres-Lyon a partir dos aeroportos de Gatwick e Stansted, e o vôo dura aproximadamente uma hora e vinte minutos.
A chegada em Lyon é super sossegada, já que uma linha de tram liga o aeroporto a estação Part-Dieu (comprando online, o ticket custa 13 euros por trecho – nas maquininhas de venda, 14). De lá, dá pra pegar metrô, ônibus ou outra linha de tram, mas resolvemos caminhar até o hotel que ficava na região de Presqu’île, a península que fica entre os rios Rhône e Saône.
Depois de deixar a bagagem no quarto do hotel, demos uma boa caminhada pela vizinhança, andamos pelas Rue de la Republique e Rue du President Edouard Herriot, desde a Place Bellecour até a Place des Terreaux. Um caminho cheio de lojas, cafés e restaurantes, e também prédios lindos, como o Palais du Commerce. A volta ao hotel foi beirando o o Rio Saône, onde vimos um entardecer maravilhoso. A cereja no bolo foi o arco íris duplo quando estávamos chegando de volta ao hotel, passando de novo pela Place Bellecour ( jantar, como já contei, foi no L’Aile ou la Cuisse).
Entardecer em Lyon, a beira do Saône
Entardecer em Lyon, a beira do Saône, com a Basílica no alto

Palais du Commerce
Palais du Commerce

Duas vezes melhor!
Duas vezes melhor!
O sábado, único dia inteiro que passamos na cidade, foi bem produtivo. Acordamos cedo e seguimos rumo a parte antiga, mais conhecida como Vieux Lyon, bastava andar algumas quadras até o rio Saône e atravessar a Pont Bonaparte. Tomamos um café em frente a estação onde se pega o funicular para subir até a Basilique Notre-Dame Fourvière e lá fomos nós, ver Lyon do alto e tirar fotos de um dos cartões postais de lá.
Subindo...
Subindo…o funicular que leva até a Basílica
A subida é muito rápida, questão de 5 minutos, e chegando lá fica fácil se localizar. Apesar da Basílica ser bem bonita por dentro, nos interessamos mais pela paisagem lá embaixo.
Basílica
Basílica

Lyon vista do alto
Lyon vista do alto
Da Basílica, caminhamos até o Teatro Romano (Théâtre Romain), que data de 15a.C. e ainda hoje é usado para shows.
Teatro Romano
Teatro Romano
Resolvemos caminhar (afinal, pra descer todo santo ajuda) de volta a parte baixa e explorar as ruas de Vieux Lyon, cheia de construções antigas e seus traboules – passagens por dentro de prédio que ligam as ruas. Sim, é possível entrar e passar por vários dos traboules, sinalizados com placas que contam um pouco a história da arquitetura do local.
Vieux Lyon
Vieux Lyon – e a Basílica lá em cima!

Vieux Lyon
Vieux Lyon

Dentro de um traboule em Vieux Lyon
Dentro de um traboule em Vieux Lyon

Placa que conta a história do traboule
Placa que conta a história do traboule

Passando por mais um traboule
Passando por mais um traboule
Depois de andar muito, almoçamos um sanduíche por lá mesmo e cruzamos o Saône de volta a Presqu’île – era hora de visitar o Musée de Beaux-Arts. O acervo deles é riquíssimo, composto por pinturas que datam desde o século 14 até a metade do século 20, incluindo Paul Gauguin, Monet, Bacon e Degas, além de pintores locais menos conhecidos mas tão talentosos quanto os renomados.  As salas estão divididas por área e época, fica bem fácil de andar por lá e,se quiser, ir direto a alguma sala específica. Há também uma coleção de antiguidades e moedas, mas nós preferimos nos concentrar no último andar, das pinturas.
Musée de Beaux-Arts
Musée de Beaux-Arts
Ainda sobrou tempo para irmos no Les Halles de Lyon, um mercado gastronômico bem bacana. Vontade de comprar tudo, a variedade de queijos, linguiças e petiscos é dar fome a quem acabou de comer um boi. Terminamos o sábado jantando em um dos restaurantes da Rue Mercière – é difícil escolher, todos parecem legais e tem ótimos menus! Nos jogamos nos moules (mariscos), aconselho você a fazer o mesmo quando estiver lá.
Les Halles de Lyon
Les Halles de Lyon

Les Halles de Lyon
Les Halles de Lyon

Rue Mercière
Rue Mercière
No domingo acabamos voltando para Vieux Lyon por mais algumas horas, pra olhar com mais calma e tirar fotos – tudo é tão fotogênico em Lyon! De lá caminhamos até a região de Croix-Rousse, que fica logo acima de Presqu’île e é essencialmente residencial. Foi bacana ver a cidade de uma outra perspectiva, fora que acabamos entrando em um pequeno parque (Jardin des Chartreux) e voltando para a beira do rio Saône.
Lyon vista de Croix-Rousse
Lyon vista de Croix-Rousse
O hotel no qual nos hospedamos foi o Elysée, e não temos do que reclamar. O Wifi funciona bem (gratuito), super limpo e os funcionários amigáveis. Recomendo muitíssimo!
Vale demais a pena dedicar dois dias (ou mais) para Lyon na sua próxima viagem a França. Seja pela gastronomia, arquitetura, história ou pelos museus, tem o que agrade todo mundo!

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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Miami a Orlando de Carro

Fonte:http://www.aprendizdeviajante.com/

orlando
Uma das opções mais comuns para quem vem do Brasil, é voar para Miami, passar alguns dias na cidade e depois alugar um carro e ir a Orlando. Há três possibilidades diferentes e dependendo de como o seu GPS estiver configurado, ele pode sugerir uma dessas opções. Apesar de no mapa do Google dizer que a diferença entre uma estrada e outra é de pouco mais de 10 minutos, na prática, o horário que você sair de Miami pode influenciar muito no seu tempo total de viagem. Isso porque uma das opções é ir pela I-95 que é a estrada que vai de Miami até Nova York. E a não ser que você queira ir parando pelas praias da costa como West Palm Beach e Vero Beach, você não vai querer ir por ela, porque é por lá que todo mundo que vai subir para a East Coast (Costa leste) vai estar. Ou seja, dependendo do horário, engarrafamentos enormes.
O melhor caminho mesmo é ir pela FL-91N, que é a a Ronald Reagan Turnpike ou Flórida Turnpike. São pouco mais de 370 Km ou 230 milhas, em pistas maravilhosas, largas e como o público que viaja nessa área é o que vai especificamente pra parte central da Flórida, a chance de engarrafamentos é bem menor. Fizemos o percurso total em menos de três horas e meia.

MapaMiamiOrlando
Mapa de Miami a Orlando

A rodovia tem pedágios e nos primeiros dois pedágios, saindo de Miami custam 1.25 cada um. Se você alugou carro já com o Sun Pass, que paga os pedágios, é só entrar nas linhas apropriadas onde diz “PREPAID TOLLS ONLY SUN PASS”. Se você não tem o SUN PASS mantenha a direita, que é normalmente onde ficam as cabines para pagamento.

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Placas na estrada de Miami a Orlando

No terceiro posto de pedágio, você pega um ticket que só vai ser pago quando você sair da Turnpike e o valor vai variar de acordo com a sua saída. A nossa saída, que foi pra pegar a I-4, custou em torno de US$15.00. Então o total fica em torno de US$17.50, mas eu repito, vale a pena. Um detalhe muito importanteeles não aceitam cartões de crédito, então você precisa ter dinheiro para fazer o pagamento.

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Ticket para pagar o pedágio

A Turnpike tem várias paradas ao longo do caminho, com Postos de Gasolina, máquinas para sacar dinheiro (ATM), banheiros e áreas com restaurantes Fast Food. Eles ficam a mais ou menos cada 45 milhas durante o percurso e as saídas são a esquerda. Aqui algumas das paradas e as MM(Mile Markers) correspondentes. Planejar  as paradas de acordo com os restaurantes pode ser uma boa pedida se tiver saído de Miami cedo e bater a fome no caminho. Eu recomendo o Earl of Sandwich que fica nas paradas Port Saint Lucie e Fort Drum, ou o Nature Creek no Canoe Creek mas esse último já é bem pertinho de Orlando.
Snaper Creek – Mile Marker 19
Pompano Beach – Mile Marker 65 – Restaurantes Fast Food: Dunkin Donuts, Pizza Hut e Wendy’s
West Palm Beach – Mile Marker 94 – Restaurantes Fast Food:Nathan’s
Port Saint Lucie – Mile Marker 144 – Restaurantes Fast Food: Dunkin Donuts, Villa Pizza, Frozen Treats, Wendy’s , Earl of Sandwich

Pontos de Parada
Pontos de Parada

Fort Drum – Mile Marker 184 – Restaurantes Fast Food:  Cheeburger Cheeburger, Dunkin Donuts, Earl Of Sandwich, KFC, Villa Pizza
Canoe Creek – Mile Marker 229 – Restaurantes Fast Food: Dunkin Donuts, Nature Table (para quem quer comidinhas mais naturais)
Uma última dica, o ideal é que você abasteça o carro antes de entrar na Turnpike, porque os preços nos postos de serviço costumam ser mais caros. E uma coisa que eu notei é que os primeiros postos são mais baratos e vão aumentando o preço e depois abaixam de novo quando está chegando próximo a Orlando.
E você? Já fez essa viagem? Qual o caminho que você prefere? Tem alguma dica para acrescentar?
Então. Garanta já sua viagem para Orlando com a Macaé Turismo. Ligue já para nós: 2791-3462/3051-6826/99790-8507 wats app  ou nos mande um e-mail:www.macaeturismo@macaeturismo.com.br

domingo, 26 de outubro de 2014

Rio de Janeiro para os Amantes da História: um tour pelo Centro da cidade

FONTE: http://www.aprendizdeviajante.com

Rio de Janeiro para os Amantes da História: um tour pelo Centro da cidade

amantesdahistoriaEm julho passado fiz um tour maravilhoso chamado Amantes da História pelo Centro do Rio de Janeiro com a Bia Tognarelli, então guia da Rio Walks. Infelizmente a Rio Walks está fechando as portas, mas felizmente a Bia vai continuar o seu trabalho de guia pra quem quiser fazer esse passeio, então a dica continua valendo. Fiz esse passeio no dia que viemos embora pela manhã (o vôo era a noite) e que coincidiu com o dia da chegada do Papa ao Rio, então eu deixei as crianças em casa e fui sozinha, pra poder escapar mais rápido caso a cidade estivesse um caos! Por causa desse dia conturbado, eu fui a única pessoa que apareceu pra fazer o tour, então o que era pra ser uma experiência em grupo acabou virando um roteiro mais pessoal – melhor pra mim, claro. :-)
Encontrei com a Bia na Cinelândia em frente ao Cinema Odeon, e o passeio terminou lá no Mosteiro de São Bento, perto da Praça Mauá. Foram aproximadamente 4km de caminhada, passando por um monte de lugares super familiares dos quais muitas vezes eu não conhecia a história – e alguns foram uma verdadeira descoberta! Pra vocês entenderem melhor: eu trabalhei no Centro do Rio, mais precisamente na Cinelândia, e andava por ali indo e vindo das barcas na Praça XV pra ir pra casa em Niterói. Mas quando a gente está com pressa e tem horário a cumprir no dia-a-dia, realmente não tem nem tempo de parar e prestar atenção em tantas construções importantes na história do Rio de Janeiro e do Brasil que possam estar no trajeto…
Vamous ao tour! Fiquei no maior dilema sobre a melhor forma de escrever sobre o tour, porque se eu for recontar todas os fatos históricos que a Bia contou, isso aqui vira um livro. Fora que eu obviamente não vou me lembrar todos os detalhes, mesmo tendo anotado um monte de coisas. Então vou mostrar o roteiro, falar só o básico de cada lugar e dar os links pra maiores informações pra quem quiser, assim esse post não vira um tratado de história do Brasil.
Começamos na Cinelândia (o nome certo é Praça Floriano Peixoto), em frente ao cinema Odeon, que foi o último dos grandes cinemas construídos (em 1926) na época de ouro da Cinelândia – a praça tem esse apelido justamente por causa do número de cinemas (7) que existiam no local. O Odeon é o único que continua em operação, e tem uma programação intensa.
A Cinelândia numa segunda-feira de manhã, e a Bia em frente ao Odeon. Bora?
A Cinelândia numa segunda-feira de manhã, e a Bia em frente ao Odeon.
A Cinelândia fica no finalzinho da Avenida Rio Branco, que originalmente se chamava Avenida Central, e foi construída no início do século XX pelo prefeito Pereira Passos na grande reforma urbanística do Rio de Janeiro (conhecida como Bota Abaixo, já que centenas de casas e cortiços foram demolidos para abrir espaço para ruas e avenidas mais amplas, para melhor arejar e sanear o Centro). A Avenida Central ligava o porto na Praça Mauá até a Glória, e era (ainda é) a principal avenida do Centro.
Ao redor da Praça da Cinelândia ficam o Theatro Municipal (de 1909, e que passou por uma restauração recente, está lindo!), a Biblioteca Nacional (de 1910), o Museu Nacional de Belas Artes (que foi a Escola Nacional de Belas Artes, de 1908), a Câmara de Vereadores (Palácio Pedro Ernesto, de 1923), e o também histórico bar Amarelinho (fundado em 1921). Em frente ao Theatro fica o Monumento a Floriano Peixoto (de 1910), com diversas esculturas representando 4 grupos brasileiros (negros, índios, colonizadores brancos e missionários), pensamentos positivistas e o Marechal, no topo. A Bia explicou a história do monumento, dos prédios, do Bota Abaixo, haja informação!
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
A Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro
A Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro
Palácio Pedro Ernesto (Câmara Municipal)
Palácio Pedro Ernesto (Câmara Municipal)
Monumento Marechal Floriano Peixoto, na Cinelândia
Monumento Marechal Floriano Peixoto, na Cinelândia
Da Cinelândia seguimos pela Avenida 13 de maio (pela lateral do Theatro Municipal) até o Largo da Carioca, rumo ao Convento de Santo Antônio. Mais um dos lugares que eu tinha passado em frente trocentas vezes e nem sabia que poderia entrar. O Convento começou a ser construído em 1608 e só foi finalizado em 1620, no alto do morro que ficava em frente a Lagoa da Carioca, que foi aterrada com as obras de urbanização do Centro. O chafariz da Carioca passou a trazer água (que vinha pelo Aqueduto da Lapa) para a população local.
Convento de Santo Antônio no Largo da Carioca
Convento de Santo Antônio no Largo da Carioca
O jardim interno do Convento de Santo Antônio
O jardim interno do Convento de Santo Antônio
O Convento está passando por uma restauração que vai levar anos, mas vai ficar incrível com o que já descobriram por baixo de camadas de tinta ao longo dos anos. Mas eu fiquei mesmo impressionada com a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco Penitência (construída entre entre 1657 e 1733) – minha gente, eu nem imaginava que uma igreja barroca assim existisse no Rio de Janeiro, achei que era coisa que eu tinha que ir nas cidades históricas de Minas pra ver ao vivo. De cair o queixo!
A fantástica igreja barroca da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência
A fantástica igreja barroca da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência
Saindo do Convento, seguimos rumo à Confeitaria Colombo ali pertinho da rua Gonçalves Dias. Fundada em 1894 por dois imigrantes portugueses, a Colombo era o reduto de intelectuais e da alta sociedade na Belle Époque carioca. Linda, linda, linda, com seus espelhos belgas com moldura de jacarandá, tudo muito bem preservado. Babei nos doces mas ainda era cedo e não comprei nada pra comer, vai ficar pra próxima visita a o Rio.
A linda Confeitaria Colombo, de 1894
A linda Confeitaria Colombo, de 1894
Pra quem quer tomar um café no clima da Belle Époque
Pra quem quer tomar um café no clima da Belle Époque
Fomos andando pela Rua da Quitanda, onde as mulheres negras que conseguiam sua liberdade pela lei dos sexagenários vinham vender comida na rua pra comprar a liberdade dos filhos. Fomos até o Palácio Tiradentes, onde funciona a infame Assembléia Legislativa do Rio, e onde Tiradentes ficou preso por 3 anos. Depois andamos em torno do Paço Imperial – Paço é uma denominação abaixo de Palácio, porque só podiam existir Palácios no Reino e aqui era a Colônia. A família real chegou de Portugal no Rio e se instalou no Paço em 1808, e depois se mudou para a Quinta da Boa Vista. Dois eventos importantes que aconteceram no Paço Imperial foram o Dia do Fico e a Assinatura da Lei Áurea. Vimos o Chafariz da Praça XV feito pelo Mestre Valentim (eu nunca tinha me dado conta que esses chafarizes não eram decorativos, e sim onde a população vinha buscar água), a estátua do General Osório vitorioso após a Guerra do Paraguai, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Antiga Sé) que se tornou a Catedral quando a família imperial chegou ao Brasil (nós não entramos na igreja durante o tour, eu entrei na volta pra casa, porque era no meu caminho). A Catedral foi palco da coroação de D. João VI como rei de Portugal (em 1816) e do casamento do príncipe D. Pedro com D. Leopoldina da Áustria (em 1817), futuros imperador e imperatriz-consorte do Brasil.
O Paço Imperial do Rio de Janeiro, onde a família imperial morou quando chegou ao Rio
O Paço Imperial do Rio de Janeiro, onde a família imperial morou quando chegou ao Rio
O Palácio Tiradentes no Rio de Janeiro
O Palácio Tiradentes no Rio de Janeiro
A Antiga Sé, Catedral Imperial
A Antiga Sé, Catedral Imperial
O interior da Catedral, palco de uma coroação e um casamento real
O interior da Catedral, palco de uma coroação e um casamento real
Ali em frente tem o Arco do Teles, e foi por lá que a gente entrou, pela Travessa do Comércio passando em frente a Casa da Carmen Miranda, numa ruazinha cheia de restaurantes fofos. Continuamos andando, passamos pela Igreja da Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, que é considerada “milagrosa” porque foi atingida por uma bala de canhão (destinada ao Paço Imperial, que pontaria!) e continuou de pé (a bala de canhão pode ser vista preservada dentro de uma parede da igreja). Ali do lado na Rua do Ouvidor tem o restaurante Antigamente, que a Bia me falou que tem uma feijoada divina (pena que eles não estavam servindo naquele dia, senão eu ia ser obrigada a comer ali depois).
O Arco do Teles, em frente a Praça XV
O Arco do Teles, em frente a Praça XV
Casa da Carmen Miranda, na Travessa do Comércio # 13
Casa da Carmen Miranda, na Travessa do Comércio # 13
Restaurantes na Travessa do Comércio
Restaurantes na Travessa do Comércio
A Igreja da Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores foi atingida por uma bala de canhão
A Igreja da Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores foi atingida (acidentalmente) por uma bala de canhão (originalmente era pra acertar o Paço Imperial!)
Seguimos até chegarmos a Casa França-Brasil e ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Às segundas terças-feiras o CCBB está fechado, mas a ótima Livraria da Travessa e a lanchonete funcionam. Fizemos um lanchinho rápido por lá e seguimos para a Candelária.
Centro Cultural Banco do Brasil, CCBB
Centro Cultural Banco do Brasil, CCBB
A história da Candelária é muito interessante: um casal que viajava em um navio chamado Candelária quase naufragou em uma terrível tempestade; fizeram uma promessa para Nossa Senhora da Candelária que se sobrevivessem construiriam uma igreja em sua homenagem. O navio conseguiu chegar ao porto do Rio, e o casal cumpriu sua promessa: em 1609 construiu a primeira capela com esse nome, onde hoje está a igreja. Seguiram-se muitas obras, expansões, decorações, até 1901 quando a igreja recebeu suas portas de bronze.
Candelária do Rio de Janeiro
Candelária do Rio de Janeiro
Interior da Igreja da Candelária no Rio de Janeiro
Interior da Igreja da Candelária no Rio de Janeiro
Teto da Igreja da Candelária
Teto da Igreja da Candelária
Voltamos para a Avenida Rio Branco, passamos em frente ao Banco Central do Brasil e chegamos então a rua Dom Geraldo, que é onde fica o Mosteiro de São Bento. E aí mais uma vez eu babei com outra igreja barroca-rococó incrível (essa eu sabia que existia mas nunca tinha visitado nem visto fotos, foi uma outra surpresa). A igreja do Mosteiro é famosa pelas suas missas com canto gregoriano, e as domingos as 10h da manhã você pode assistir a missa toda em latim, além dos cantos. Eu não sou religiosa nem nada, mas quero ver só pelo ritual, que deve ser bem interessante.
Mosteiro de São Bento
Mosteiro de São Bento
A Igreja Nossa Senhora de Montserrat no Mosteiro de São Bento
A Igreja Nossa Senhora de Montserrat no Mosteiro de São Bento
E ali terminou o tour, a gente desceu o morrinho de volta pra Avenida Rio Branco, eu me despedi da Bia e já avisei que vou mandar toda a minha família fazer o tour com ela (a minha mãe já pegou o telefone pra marcar pra ela e pras amigas em breve). Muito bom mesmo, recomendadíssimo!
O nosso roteiro (mais ou menos) no Google Maps:

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Obrigada a Rio Walks que ofereceu este tour como cortesia.
Informações úteis:
Bia Tognarelli Guia de Turismo
Telefone: 21 9515-2354
Dias e horários: é só ligar e combinar com a Bia
Preço: R$ 60 por pessoa
Dicas: Use sapatos ultra confortáveis pra andar muito, claro! O Theatro Municipal tem visitas guiadas, veja os detalhes no site oficial.

Então vamos conhecer o Rio de Janeiro.